“Uma coisa é discordar, e outra é querer dar golpe”, diz Alckmin
O vice-presidente Alckmin afirmou que os atos terroristas praticados em Brasília no último domingo servirão para “fortalecer a democracia”
atualizado
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), disse, na tarde desta terça-feira (10/1), que os atos terroristas praticados em Brasília, no último domingo (8/1), servirão para “fortalecer a democracia”. Ele acrescentou que “discordar” e “querer dar golpe” são coisas totalmente diferentes.
“A resposta foi extremamente rápida, já foi feita a intervenção na segurança aqui no Distrito Federal. Nós temos, hoje, no Brasil, poucos casos de acampamentos. Os que existiam em frente às Forças Armadas também já foram desmobilizados. Então, eu acho que a democracia sai fortalecida desse episódio”, avaliou.
“Uma coisa é discordar, uma coisa é divergir, a outra coisa é querer dar golpe, isso é crime, não pode ser tolerado em nenhuma hipótese”, salientou o vice-presidente.
Alckmin acrescentou que o governo faz um esforço para que os financiadores dos ataques terroristas também sejam identificados.
“Isso é transitório e passageiro. Agora, é trabalho firme em benefício da população. E punição de quem faz ato terrorista, e não apenas punição dos que depredaram, mas também daqueles que inspiraram, financiaram, estavam por trás desses atos”, completou Alckmin.
O vice-presidente da República fez os comentários após a posse da nova diretoria da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil).
Além de Alckmin, o ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, prestigiou a cerimônia, que ocorreu na sede da agência, em Brasília.