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Túlio Gadelha pede ao TCU responsabilização de Campos Neto por juros

O deputado federal da Rede Túlio Gadelha acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo apuração da conduta de Campos Neto

atualizado

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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal
1 de 1 Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O líder da Rede Sustentabilidade na Câmara dos Deputados, deputado Túlio Gadelha (PE), protocolou nesta quarta-feira (28/6) uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo apuração das ações do atual presidente do  Banco Central (BC)Roberto Campos Neto, na manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano.

No documento, o parlamentar destaca, entre outras questões, que o atual patamar “trava os investimentos, afeta o consumo e impacta de forma negativa a renda do povo brasileiro e a criação de empregos. Ou seja, inibe o crescimento da economia e trará problemas fiscais para o Brasil”.

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Especialmente a respeito das decisões do Copom sobre a taxa básica de juros, a Selic
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil (BC)
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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal

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Especialmente a respeito das decisões do Copom sobre a taxa básica de juros, a Selic

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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil (BC)

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Roberto Campos Neto

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Campos Neto tem mandato até 31 de dezembro de 2024

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Túlio Gadelha diz ainda que as ações de Campos Neto caminham em direção contrária ao interesse público.

“Há evidentes indícios de desvio de finalidade por parte do presidente do Banco Central atuando à frente da instituição. Estamos observando agora um ataque à estabilidade nos preços, ao sistema financeiro e, claro, à população que está sentindo no bolso os efeitos de uma gestão irresponsável”, escreve.

Aumento da pressão

Essa é mais uma iniciativa legislativa na direção de pressionar o presidente da autoridade monetária.

Na terça-feira (28/6), Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou um requerimento de convite ao presidente do para falar sobre a taxa básica de juros no colegiado.

Por se tratar de convite, Campos Neto não é obrigado a comparecer. O requerimento é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso.

As ações ocorrem dias após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Em ata divulgada nessa terça, o BC explicou que o processo de desinflação no Brasil teve velocidade maior em um estágio inicial, mas, neste momento, vem ocorrendo de forma mais lenta, o que demanda “serenidade e paciência na condução da política monetária”.

Alvo de uma série de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de integrantes do governo, Campos Neto tem mandato até 2024 na Presidência do BC.

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