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“Tudo encaminhado”, diz Bruno Bianco sobre reduzir filas do INSS

Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, haverá uma reunião nesta sexta entre técnicos da área para chegar a uma conclusão sobre o tema

atualizado

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Ao ser questionado sobre medidas que o governo está adotando para reduzir a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou, na noite desta quinta-feira (23/01/2020), que acha que “está tudo encaminhado”.

De acordo com o vice-presidente, Hamilton Mourão, será aberto um “voluntariado” para os militares que desejarem atuar no atendimento nos postos do INSS. “Quem tiver interesse, se apresenta. [Eles, militares] Recebem 30% a mais [além da reserva]. É uma gratificação de 30% que dá em torno de R$ 2.300 ou 2.400,00”, disse Mourão na noite desta quinta.

Segundo Mourão, haverá uma reunião nesta sexta-feira (24/01/2020) entre técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério da Defesa e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para “chegar em uma conclusão do que pode ou não pode”.

O decreto, que foi divulgado na noite desta quinta, não trata exclusivamente do uso de militares para o INSS, “mas para a administração pública, para que eles possam trabalhar no âmbito civil”. Isso será feito, justamente, para não esbarrar no princípio da impessoalidade ao direcionar a contratação exclusiva para o grupo militar.

Nesse cenário, o governo poderá usar militares para situações específicas, como é o caso do INSS.

Entenda
Na semana passada, o governo anunciou que chamaria 7 mil militares da reserva para ajudar a reduzir a fila do INSS, que começou o ano com cerca de 2 mil pedidos para receber o benefício (aposentadoria e pensão).

Na manhã desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o decreto com as regras para convocação de militares da reserva para ajudar na análise de benefícios ainda não saiu devido a um ajuste com o Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo Mourão, haverá uma reunião nesta sexta-feira (24/01/2020), entre técnicos do TCU, Ministério da Defesa e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para “chegar em uma conclusão do que pode ou não pode”.

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