metropoles.com

TSE pode gastar até R$ 250 mi na compra de impressoras para eleições

Deputados e senadores querem a verba para a Justiça Eleitoral. Justificativa é a nova lei que exige o voto impresso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
TSE/Divulgação
urna com impressora para voto eleições 2019
1 de 1 urna com impressora para voto eleições 2019 - Foto: TSE/Divulgação

O relatório do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo Federal deverá trazer a previsão de R$ 250 milhões destinados à Justiça Eleitoral. O montante será usado exclusivamente na compra de impressoras para as urnas eletrônicas. Parlamentares solicitaram ao relator-geral da proposta orçamentária (PLN 20/2017), o deputado federal Cacá Leão (PP-BA), a inclusão do valor que deve ser repassado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com os deputados e senadores, a verba seria justificada porque uma nova legislação determina a impressão de votos após o registro nas urnas. A Lei nº 13.165/2015, conhecida como “Lei do Voto Impresso”, passa a valer a partir das eleições de 2018, e cabe ao TSE cumprir a exigência legal.

No entanto, a Corte tem alegado não ter condições de comprar o equipamento para todas as urnas do país. Segundo o TSE, para instalar impressora em cada uma das mais de 600 mil urnas espalhadas pelo Brasil seriam necessários cerca de R$ 2 bilhões. Assim, alegando não ter verba suficiente, o tribunal informou, na semana passada, que comprará, no máximo, 30 mil aparelhos – o que garantirá o dispositivo em cerca de 5% das urnas brasileiras.

Para a compra das 30 mil impressoras, seriam necessários R$ 100 milhões, e não os R$ 250 milhões previstos. Procurado pela reportagem, o deputado Cacá Leão não quis comentar o assunto. A assessoria de imprensa do parlamentar disse apenas que ele ainda está “debruçado, tentando fechar o parecer final”, e que não teria se decidido sobre a verba endereçada ao TSE.

O relatório do PLN nº 20/2017 será votado no plenário do Congresso Nacional nesta semana. Isso porque é a ultima antes do recesso de fim de ano da Câmara e do Senado. O presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) já marcou sessão conjunta das duas casas legislativas para terça-feira (12/12), quando devem ser votados alguns vetos e, até quinta (14/12), o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2018. Antes de chegar ao plenário, o relatório de Leão ainda precisa ser aprovado na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Também nesta semana, o colegiado deverá apreciar o relatório do senador Hélio José (Pros-DF) sobre as obras com indícios de irregularidades graves. O parlamentar coordena o comitê que analisa os avisos do Tribunal de Contas da União (TCU) de ilegalidades, como superfaturamento, sobrepreço e projetos deficientes.

A Lei Orçamentária é que define a previsão de gastos e investimentos do governo no ano que irá se iniciar. Para a Seguridade Social, por exemplo, a proposta de orçamento para 2018 reserva ao Ministério da Saúde recursos na casa dos R$ 130 bilhões. Além desse montante, consta ainda, vinculada à Pasta, no Orçamento de Investimento, quase R$ 330 milhões. No entanto, alguns cortes já anunciados na saúde, na educação e em programas sociais são motivos de críticas da oposição.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?