TSE decide que Tabata Amaral pode deixar o PDT sem perder o mandato
Pelas redes sociais, a parlamentar comemorou a decisão. “Me enche de esperança”, escreveu.
atualizado
Compartilhar notícia
A deputada Tabata Amaral usou as redes sociais, na noite desta terça-feira (25/5), para informar que vai deixar o PDT após decisão favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A parlamentar comemorou a sentença em post. “Essa decisão do TSE me enche de esperança pois, para mim, é uma demonstração de que o caminho da boa política compensa, e que não vamos mais tolerar que a política seja pautada por interesses pessoais, embates de ódio e machismo”, escreveu.
Passados quase 2 anos desde que entrei com a ação de desfiliação do PDT, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheceu hoje o meu direito de sair do partido por justa causa, sem perder o mandato. 👇🏼 pic.twitter.com/eoIpEuXz3y
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) May 26, 2021
Na ação contra o partido, Tabata alegou perseguição política. Tudo começou após a parlamentar declarar voto a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.
“O sim que eu digo não é o sim ao governo. E, também, o não é um não a decisões partidárias. Ser de esquerda não pode significar que a gente vai ser contra um projeto que, de fato, pode tornar o Brasil mais inclusivo e mais desenvolvido”, disse a parlamentar em vídeo gravado na época.
O voto de Tabata foi visto como “ato de rebeldia”. Na ocasião, a parlamentar e outros sete deputados do PDT tiveram a atividade partidária suspensa por não seguirem a indicação da legenda durante a votação.
Na época, o ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado da sigla à Presidência da República, chegou a telefonar para a jovem parlamentar pedindo para que ela seguisse a orientação partidária, mas não obteve sucesso. Diante da negativa, o ex-presidenciável sugeriu que todos os correligionários que votassem a favor da PEC fossem desligados do partido. “Defenderei que o PDT expulse aqueles que votarem contra o povo nesta reforma de Previdência elitista”, disse.