“Trégua de Natal” durou pouco e Ciro ataca Lula: “Nunca pediu perdão”
Pedetista diz que ex-presidente “não renovou as ideias” e por isso vai repetir “erros terríveis com as mesmas pessoas de derrubaram Dilma”
atualizado
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Durou exatos oito dias a “trégua de Natal” proposta pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ambos possíveis candidatos em 2022 ao Palácio do Planalto, e ao PT.
Em vídeo divulgado pelas redes sociais, Ciro diz que Lula “não renovou as ideias”, “nunca pediu perdão” pelos erros cometidos e criticou o petista por buscar apoio entre “as mesmas pessoas incluindo, aqueles que derrubaram Dilma”.
“Se você pensa em apoiar Lula por causa do que ele fez no passado, talvez fosse o caso de refletir mais profundamente. Você acha que ele terá condições de governar bem nos dias de hoje? Lembre que o Brasil mudou muito, e Lula não renovou as ideias? Será que ele se corrigiu e não vai repetir aqueles erros terríveis que você só descobriu depois? O pior é que você nunca viu ele pedir perdão pelos erros e está vendo ele se juntar, de novo, às mesmas pessoas”, disse Ciro.
Veja:
Será que Lula tem condições de governar bem hoje em dia? Digo isso porque ele não renovou as suas ideias nem aprendeu com os seus erros. É só ver que ele está se juntando com os mesmos de sempre, incluindo aqueles que derrubaram Dilma. #NemLulaNemBolsonaro pic.twitter.com/YJlzWWE66j
— Ciro Gomes (@cirogomes) October 11, 2021
A trégua foi proposta por Ciro depois de ser alvo de militantes do PT, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, durante as manifestação contra Jair Bolsonaro, no último sábado (2/10). Abalado com as vaias, o pré-candidato do PDT culpou militantes petistas pelo radicalismo e propôs juntar forças contra o atual presidente, Jair Bolsonaro.
No domingo, Ciro disse que não era o momento de dar valor a incidentes como os que ocorreram nos protestos e classificou o episódio como uma “bobagenzinha”
“E é assim que a gente deve tratar o que ocorreu: bobagenzinha”, disse o pedetista, que declarou ter a intenção de voltar às ruas para novos protestos contra o governo no dia 15 de novembro.