“Toda suspeita será investigada”, diz Fábio Faria sobre caso Covaxin
Ministro das Comunicações afirma que o servidor do Ministério da Saúde foi exonerado porque acusação contraria práticas do governo
atualizado
Compartilhar notícia
Em uma série de tuítes publicados nesta quarta-feira (30/6), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, justificou a exoneração do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, e afirmou que toda suspeita será investigada.
Segundo ele, a exoneração do servidor ocorreu porque “a postura que ele teria tido, segundo a acusação, vai contra todas as diretrizes do governo, que abomina corrupção”.
“A oposição não vai conseguir carimbar no PR o modus operandi do PT de desvios, corrupção e prisões. Faz algum sentido, se não criar confusão e tentar atribuir ao Gov. práticas do passado? Parem. Há vacinas. E toda suspeita será investigada, com transparência e honestidade”, declarou.
Na noite de terça-feira (29/6), o jornal Folha de S.Paulo revelou que Dias ofereceu propina de US$ 1 por unidade de vacina ao empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply. Dominguetti negociava a venda de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.
Dominguetti afirmou que o diretor de Logística do Ministério da Saúde teria cobrado a propina durante jantar num shopping de Brasília. O acordo, todavia, não foi fechado.
Faria também pontuou que a própria farmacêutica AstraZenca alegou que não trabalha com intermediários para a venda dos imunizantes. “O governo assinou contrato com a AstraZeneca e a Fiocruz em julho do ano passado e, portanto, não precisaria de intermediários em fevereiro deste ano para tratar de vacinas”, prosseguiu o ministro.
Por fim, o ministro lembrou que o Brasil atinge hoje a marca de 130 milhões de doses distribuídas e 100 milhões de doses aplicadas. “A vacina no braço das pessoas é a melhor resposta do governo Bolsonaro!”
Veja a sequência de tuítes:
2 – A própria empresa confirmou que não obteve resposta à proposta que ela havia feito e que não houve apresentação formal entre governo e vendedor; É PÚBLICO e NOTÓRIO que não existem intermediários para a venda de vacinas AstraZeneca.
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) June 30, 2021
4 – O governo assinou contrato com a AstraZeneca e a Fiocruz em julho do ano passado e, portanto, não precisaria de intermediários em fevereiro deste ano para tratar de vacinas. A vacinação no país começou no dia 18 de janeiro. pic.twitter.com/2R4XLbb3mA
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) June 30, 2021
6 – Fatos são a melhor vacina. O Brasil atinge hoje a marca de 130 milhões doses distribuídas e 100 milhões de doses aplicadas. A vacina no braço das pessoas é a melhor resposta do governo Bolsonaro!
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) June 30, 2021