Temer tem pior avaliação desde o início do governo, diz pesquisa
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta (26) mostra que percentual de pessoas que considera a atual administração ruim ou péssima chega a 82%
atualizado
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A popularidade do presidente de Michel Temer permanece baixa, com leve aumento do nível de insatisfação com seu governo, conforme pesquisa Ibope divulgada na tarde desta quarta-feira (26/9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De junho para setembro, o número de pessoas que considera a atual administração ruim ou péssima subiu de 79% para 82%, dentro da margem de erro da pesquisa. Essa é a pior avaliação desde o início de seu mandato, em 2016.
A parcela da população que considera o governo como ótimo ou bom manteve-se em 4%.
Os demais indicadores que medem a popularidade de Temer também oscilaram para menos, dentro da margem de erro. De acordo com a pesquisa, 5% da população confia no presidente, queda de um ponto percentual em relação a junho, enquanto os que não confiam permanecem em 92% dos entrevistados.
Quanto à maneira de governar do presidente Temer, a aprovação oscilou de 7% para 6%. A taxa de desaprovação, por sua vez, variou de 90% para 92%, também dentro da margem de erro da pesquisa.
Áreas
A pesquisa CNI/Ibope também apresenta a avaliação da população quanto à atuação do governo em nove áreas. As política e as ações do governo federal são reprovadas por, pelo menos, 79% dos entrevistados.
A maior taxa de desaprovação é para a área dos impostos, que desagrada a 92% dos brasileiros, seguida da taxa de juros (89%), do combate ao desemprego (89%), da saúde (89%) e da segurança pública (87%). Os percentuais de desaprovação oscilaram positivamente para quase todas as áreas avaliadas.
Segundo a pesquisa, o percentual da população que considera o governo Temer pior que o de Dilma Rousseff variou de 63% para 60%, enquanto os que consideram a atual administração melhor do que a anterior oscilou de 9% para 7%. Em relação ao restante do mandato do presidente Michel Temer, 75% dos entrevistados consideram que será ruim ou péssimo – em junho, a parcela foi de 74% – e os que consideram que será bom ou ótimo permaneceu em 5%.