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Governo promete prolongar ações de segurança no RJ até o ano que vem

O Palácio do Planalto reforçou que o Plano Nacional de Segurança prevê ações específicas para lidar com a situação caótica do estado

atualizado

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FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
REFORÇO SEGURANÇA FORÇAS ARMADAS
1 de 1 REFORÇO SEGURANÇA FORÇAS ARMADAS - Foto: FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

As ações tomadas pelo governo federal para tentar combater a violência no Rio de Janeiro devem continuar no ano que vem. Foi o que disse neste domingo (6/8) o presidente Michel Temer (PMDB-SP), em um vídeo divulgado nas redes sociais.

As declarações foram publicadas após encontro no Palácio do Planalto com ministros e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Deputado fluminense, Maia também comentou as ações, em outra gravação compartilhada na internet.

Temer reforçou que o Plano Nacional de Segurança, traçado há mais de seis meses, prevê ações específicas para lidar com a situação caótica que vive o estado. O presidente, porém, não informou detalhes sobre a continuidade do plano.

“Para o Rio de Janeiro, há uma programação extensa, que vai inicialmente até 31 de dezembro e que depois será ampliada também para o ano que vem”, disse Temer. Nas duas últimas semanas, afirmou o presidente, já começaram a ocorrer “ações concretas para debelar o crime no Rio de Janeiro”.


A segunda fase da Operação Rio Quer Segurança e Paz mobilizou cerca de 5 mil agentes das Forças Armadas e das polícias Federal, Militar e Civil, além da Força Nacional de Segurança, e usou 71 blindados e outros veículos e até helicópteros.

A ação prendeu 14 pessoas e apreendeu apenas três pistolas, na região de favelas do Complexo do Lins. Três pessoas morreram: um policial, em um acidente com uma viatura, e dois suspeitos em confronto com a PM.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, reconheceu que a megaoperação contra o roubo de cargas deflagrada no sábado (5), não teve um “resultado espetacular”. Em evento na Base Naval de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, o ministro classificou como “razoável” o que se obteve.

“Eu vejo, como pressentimos, que há reações. E estas reações já se deram agora, dar-se-ão mais adiante, mas serão amplamente e fortemente combatidas pelas forças federais que estão no Rio de Janeiro”, comentou Temer.

Temer destacou a atuação conjunta do Exército com as polícias civil, militar e a guarda municipal. “Vamos trabalhar, vamos enfrente, vamos combater a criminalidade no Rio de Janeiro e no Brasil.”

Já Maia disse que tem “certeza de que os índices de violência estarão diminuindo brevemente no nosso estado”.

“Foram presas muitas pessoas e a reação veio. E ela virá sempre. Mas tenho certeza que o governo federal, com o governo do estado, vai continuar esse trabalho”, projetou o presidente da Câmara. No vídeo de menos de 1 minuto, Maia também falou rapidamente sobre políticas sociais. “Paralelo a isso, vamos recuperar os nossos jovens. Nós precisamos recuperar os nossos jovens, que foram atraídos pelo tráfico de drogas.”

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