Temer decide que Geddel fica no cargo, após denúncia de Calero
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse que Geddel o teria pressionado para liberar a construção de um edifício em Salvador
atualizado
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O presidente Michel Temer afirmou na tarde desta segunda-feira (21/11) por meio de seu porta-voz Alexandre Parola, que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, permanecerá no cargo, após denúncias do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de que Geddel o teria pressionado para liberar a construção de um edifício em Salvador, empreendimento em que o ministro baiano tem uma unidade. “Em primeiro lugar, o Ministro Geddel Vieira Lima continua à frente da Secretária-Geral da Presidência”, disse o porta-voz, confundindo o cargo de Geddel.
O comunicado foi divulgado momentos após Geddel se reunir com Temer. “A conversa foi tranquila”, afirmou Geddel. Questionado se Temer havia dado apoio, o ministro respondeu rapidamente: “Claro, Claro.” Atacado pela oposição, Geddel passou todo o dia demonstrando aos interlocutores confiança de que nada abalaria seu cargo. “O único desconforto seria se Michel chamasse para dizer que não gostou (do episódio). O que ele não fez”, disse um aliado.“O Presidente Michel Temer ressalta, adicionalmente, que todas as decisões sob responsabilidade do Ministério da Cultura são e serão encaminhadas e tratadas estritamente por critérios técnicos, respeitados todos os marcos legais e preservada a autonomia decisória dos órgãos que o integram, tal como ocorreu no episódio de Salvador”, concluiu o porta-voz.