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Temer decide ida de Dyogo Oliveira para a presidência do BNDES

No entanto, ministro do Planejamento resiste à troca. Se tiver de sair, ele pretende deixar no posto seu atual secretário executivo

atualizado

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Wilson Dias/Agência Brasil
dyogo oliveira
1 de 1 dyogo oliveira - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Em meio aos desdobramentos da Operação Skala, o presidente Michel Temer decidiu, neste sábado (31/3), pela ida de Dyogo Oliveira, atual titular do Planejamento, para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ministro, porém, resiste à troca.

Mas, se tiver mesmo de sair, Oliveira pretende deixar no posto seu atual secretário executivo, Esteves Colnago. Dessa forma, haveria continuidade do seu trabalho, tal como vai ocorrer na Fazenda, onde Henrique Meirelles será substituído pelo número dois, Eduardo Guardia.

Outro ponto delicado a ser definido é o comando da pasta de Minas e Energia. Um dos cotados para o posto é o ex-diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Jorge Bastos. Porém, sua nomeação enfrenta resistências na área técnica e coloca ainda mais em risco a privatização da Eletrobras e as negociações da cessão onerosa.

Isso porque o secretário executivo do Ministério, Paulo Pedrosa, um dos principais negociadores da privatização, tem dito a amigos estar disposto a deixar o cargo se a troca trouxer mudança na condução política do programa. Pela mesma razão, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr., prepara-se para sair. Uma fonte do governo afirmou que essa baixa traria grandes prejuízos, pois o titular tem segurado “no braço” os fortes ajustes na estatal.

As alterações na composição do Ministério foram discutidas neste sábado, no Palácio do Jaburu, onde Temer recebeu o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Wellington Moreira Franco, e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR). Na conversa, falou-se sobre a permanência de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) no comando da pasta das Relações Exteriores. O senador tucano, porém, ainda não se decidiu.

Mais cedo, Temer havia fechado a sucessão no Ministério da Saúde. O posto hoje ocupado pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR) ficará com o atual presidente da Caixa, Gilberto Occhi. Para a presidência do banco irá o atual vice-presidente de Habitação, Nelson Antônio de Souza.

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