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Temer avalia primeiro ano de gestão: “Estamos no caminho certo”

Presidente qualificou o atual momento do Brasil como o de “democracia da eficiência” e disse que o governo leva adiante a agenda de reformas

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Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente da República, Michel Temer, avaliou nesta sexta-feira (12/5): “Com certeza mais que absoluta (…) estamos no caminho certo”. Em discurso no Palácio do Planalto, ele lembrou que nesta data seu governo completa um ano. “Estamos chegando no final de uma longa recessão. Preparamos o país agora para uma nova fase de mais crescimento”, comentou o presidente, durante cerimônia de balanço e comemoração do primeiro aniversário da gestão.

Temer qualificou o atual momento do país como o de “democracia da eficiência” e disse que o governo leva adiante a “importantíssima” agenda de reformas. “Reformas, convenhamos, que nasceram bem antes, com o documento ‘Uma Ponte para o futuro’, que tem conteúdo programático para o Brasil”, afirmou.

O presidente disse que, para colocar em prática a proposta do documento, era preciso colocar o Brasil “em ordem”. “Vocês se lembram da situação de um ano [atrás]: rombo bilionário em contas públicas, desemprego preocupante, inflação galopante e juros absurdamente altos”, enumerou.

“Era preciso também estabelecer o diálogo, que antes não havia. Foi dessa ausência de diálogo que decorreu a dificuldade de governar. Faltava entrosamento entre Executivo e Legislativo. Faltava pacificar o país”, acrescentou Temer. “Não queremos brasileiros contra brasileiros. Queremos pacificar o país.”

Temer afirmou ainda, ao analisar a política econômica, que “quem gasta sem responsabilidade terá certos problemas para colocar comida na mesa e os filhos na escola”.

Reformas
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que o resultado do primeiro ano de trabalho do governo Michel Temer já começa a aparecer na economia. Ao citar indicadores que começam a melhorar, o ministro diz que a reação acontece porque “o governo está enfrentando as questões”. “Primeiro, a fiscal. Depois, a produtividade”, falou.

No discurso, o ministro lembrou que, além das reformas estruturais, o governo anunciou uma ampla lista de medidas para desburocratizar a economia, facilitar o registro de companhias e o crédito. “São medidas que atingem todos os setores da economia. Com crédito mais barato, o custo de produzir será menor. Isso levará a aumento dos salários e renda”.

Meirelles voltou a citar como exemplo o prazo para abrir e fechar uma empresa que atualmente é de 101 dias em São Paulo. “Estamos implementando um processo para uma mudança em todos os níveis. A meta será atingir sete dias e, no fim do processo, três dias”, disse. Para o ministro, essa estratégia fará com que a capacidade de crescer do Brasil aumente para patamar superior à média histórica.

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