TCU pedirá que PGR investigue pessoas que fraudaram o auxílio emergencial
Para o ministro Bruno Dantas, o objetivo é punir e devolver o dinheiro aos cofres públicos
atualizado
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O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU) informou na sessão plenária do órgão que haverá uma investigação sobre as pessoas que receberam irregularmente o auxílio emergencial de R$ 600, destinado às pessoas que estão mais vulneráveis devido à pandemia do coronavírus.
De acordo com o ministro, o objetivo é que haja a responsabilização dessas pessoas no âmbito penal.
O Plenário do @TCUoficial acaba de determinar que os NOMES dos espertalhões que FRAUDARAM o auxílio emergencial de R$ 600 sejam encaminhados ao @MPF_PGR para avaliação de suas responsabilidades no âmbito penal.
— Bruno Dantas (@DantasBruno) July 1, 2020
Além de divulgar suas ações nas redes sociais, o ministro disse, durante a sessão, que o objetivo é evitar que isso se repita e que essas pessoas devolvam o dinheiro para os cofres públicos.
“Admito a vossas excelências que este é um caso que me criou um mal estar imenso porque eu pude ver a capacidade humana de degeneração ética e de falta de solidariedade”, comentou o ministro durante a sessão virtual, desta quarta-feira (01/06), na qual citou pessoas que ganham R$ 50 mil e, mesmo assim, receberam o benefício.
Mortos-vivos
O primeiro relatório do TCU sobre o benefício aponta que 620 mil pessoas, inclusive mortos, receberam o auxílio emergencial do governo federal sem ter direito.
Os dados apontam que, caso esses pagamentos indevidos não sejam interrompidos, podem gerar um prejuízo de mais R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
