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TCU nega pedido de Dilma para desbloqueio de bens no caso Pasadena

Em outubro, o tribunal manifestou-se pelo bloqueio de bens da ex-presidente por causa de sua atuação na aquisição da refinaria nos EUA

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Dilma Rousseff
1 de 1 Dilma Rousseff - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou, nesta quinta-feira (1º/3), recurso da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, e manteve a indisponibilidade dos bens da petista no caso da refinaria de Pasadena. O julgamento do tribunal já concluiu que Dilma, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e outros ex-conselheiros e ex-diretores da estatal têm de ressarcir a companhia em R$ 1,9 bilhão pelo negócio nos Estados Unidos. A informação é do site O Antagonista.

Em 11 de outubro de 2017, o TCU bloqueou os bens da ex-presidente por causa de sua atuação na aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras. O bloqueio também atingiu Palocci, Gabrielli e os ex-membros do conselho da empresa Claudio Luis da Silva Haddad, Fabio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira.

A diretoria colegiada da Petrobras aprovou, em 2006, a aquisição da refinaria americana. Segundo o tribunal, a compra em Pasadena acarretou prejuízo de US$ 580 milhões à estatal, “em razão desses gestores terem adotado critérios antieconômicos para definir o preço da refinaria”.

Quando votou favoravelmente à compra de 50% da estrutura, Dilma era ministra da Casa Civil e comandava o Conselho de Administração da Petrobras. Todos os demais seguiram seu voto.

Em março de 2014, quando questionada pelo Estado de S. Paulo sobre a aprovação da compra da refinaria, Dilma declarou que só apoiou a medida porque recebeu “informações incompletas” de um parecer “técnico e juridicamente falho”. Era sua primeira manifestação pública sobre o tema.

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