metropoles.com

TCU inicia a análise das contas de 2015 do governo Dilma Rousseff

Segundo o presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, a sessão vai ser apenas uma “primeira discussão”, sem o julgamento em si, pois deverá haver um prazo para que Dilma explique os indícios de irregularidades

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Wikimedia Commons/Divulgação
Tribunal de Contas da União TCU
1 de 1 Tribunal de Contas da União TCU - Foto: Wikimedia Commons/Divulgação

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) começam a analisar as contas de 2015 do governo da presidente afastada Dilma Rousseff na manhã desta quarta-feira (15/6), em Brasília. A sessão está marcada para começar às 10h30.

Segundo o presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, a sessão vai ser apenas uma “primeira discussão”, sem o julgamento em si, pois deverá haver um prazo para que Dilma explique os indícios de irregularidades. A análise pode durar um mês. Cedraz afirmou que a data do veredicto fica sob responsabilidade do ministro José Múcio, relator do processo.

O TCU pode recomendar que as contas sejam aprovadas, aprovadas com ressalvas ou rejeitadas. A decisão é então enviada ao Congresso Nacional, que fará o julgamento definitivo.

Todo ano o TCU avalia os relatórios dos orçamentos e do Balanço Geral da União consolidados pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e pela Secretaria do Tesouro Nacional, respectivamente. As contas do governo são referentes ao que foi prestado pela Presidência, mas contêm ainda informações sobre os Poderes Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público Federal.

Pedaladas fiscais
O TCU recomendou a reprovação das contas relativas ao ano de 2014 do governo Dilma Rousseff em outubro do ano passado. Na avaliação dos ministros, os relatórios apresentados continham irregularidades que feriram a Constituição. A decisão era inédita desde 1937.

Foi considerado que as pedaladas, operações de crédito ocultas entre o governo e os bancos, “distorceram a realidade fiscal”. Para o relator do processo da época, Augusto Nardes, o governo também descumpriu a obrigação de contingenciar R$ 28 bilhões em despesas em 2014. Em ano eleitoral, ainda editou créditos suplementares sem autorização do Congresso.

A medida de rejeitar as contas de 2014 abriu o caminho para o atual processo de impeachment contra a presidente afastada no Congresso Nacional.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?