STF: quebras de sigilo atingem 10 deputados e um senador bolsonaristas
Decisão foi tomada no âmbito da operação Lume, que apura organização e financiamento de atos antidemocráticos, e a pedido da PGR
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (16/06) a quebra de sigilo bancário de 10 deputados federais e um senador aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A decisão foi tomada no âmbito da operação Lume. Deflagrada nesta terça-feira (16/06), a ação mirou 21 alvos suspeitos de participar, incentivar e financiar atos antidemocráticos.
Foram atingidos os deputados do PSL Daniel Silveira (RJ), Cabo Junio Amaral (MG), Otoni de Paula (RJ), Caroline de Toni (SC), Carla Zambelli (SP), Alê Silva (MG), Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), General Girão (RN) e Aline Sleutjes (PR), bem como o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
A primeira informação revelava apenas nomes de quatro deputados (Bia Kicis, Zambelli, Cabo Junio e Otoni de Paula).
Silveira, assim como empresários, blogueiros e youtubers, foi alvo da operação Lume, que cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Santa Catarina.
A operação desta terça-feira faz parte do inquérito que investiga notícias falsas e ameaças a ministros da Suprema Corte — o objetivo desta etapa é identificar de onde vêm os recursos e de grupos que fazem atos antidemocráticos e apurar se existe uma estrutura de financiamento por trás deles.