Sócio da VTCLog aciona STF para ficar em silêncio na CPI da Covid
Depoimento de Raimundo Nonato Brasil à comissão está previsto para ocorrer nesta terça-feira (5/10)
atualizado
Compartilhar notícia
A defesa de Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (4/10), para que ele tenha direito a ficar em silêncio ao depor à CPI da Covid-19 nesta terça-feira (5/10).
Os advogados pedem ainda que Nonato não seja obrigado a prestar o juramento de dizer a verdade, que não tenha de responder a perguntas embasada pelas transferências de sigilo e que seja tratado com dignidade, urbanidade e respeito.
A defesa argumenta que Nonato foi convocado a “prestar informações, ‘obviamente’, na condição de investigado, uma vez que a companhia está na mira da apuração e o empresário teve os sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal quebrados pela comissão”.
A VTCLog é prestadora de serviços ao Ministério da Saúde desde 2018. Durante a pandemia, ficou responsável pela distribuição de vacinas contra a Covid-19. A comissão apura se houve alguma irregularidade nos contratos entre a empresa e o governo federal, e a ligação da empresa com o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias.
Um motoboy da empresa Ivanildo Gonçalves da Silva confirmou, em depoimento à CPI, que sacou R$ 4,7 milhões, parte em espécie, para a empresa.