Simone Tebet tem pré-candidatura à Presidência homologada pelo MDB
Parlamentar é a aposta do maior partido do país para uma candidatura alternativa aos nomes de Lula e Bolsonaro
atualizado
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O MDB anunciou oficialmente, na manhã desta quarta-feira (8/12), a pré-candidatura de Simone Tebet (MS) à Presidência. Até o momento, Simone é a única candidata mulher ao Palácio do Planalto. O nome da senadora foi homologado em evento no San Marco Hotel, em Brasília, aos gritos de “Brasil pra frente, Simone presidente”.
A parlamentar é a aposta do maior partido do país para uma candidatura alternativa aos nomes de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que despontam como favoritos nas pesquisas. O slogan é “Uma nova esperança para o Brasil”.
Hoje, candidatos da chamada terceira via enfrentam problemas para deslanchar e sofrem com pulverização do eleitorado, em razão da ausência de uma chapa única para fazer frente ao petista e ao liberal.
Além do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP), estiveram presentes os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do PSL, Luciano Bivar, que está em processo de fusão com o Democratas para dar origem ao “superpartido” União Brasil. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), também participou do ato.
O líder da bancada do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), defendeu a candidatura de Simone contra, segundo ele, a “radicalização de ambos os lados”.
“O Brasil tem pressa e o Brasil precisa vencer esta intransigência, essa radicalização de ambos os lados. Mas vencer de que forma? Vencer tendo um projeto em que o Brasil e os brasileiros estejam incluídos”, disse o senador.
Perfil
Antes de ocupar a cadeira de senadora, Simone foi vice-governadora do Mato Grosso do Sul, deputada estadual e prefeita do município de Três Lagoas (MS). Como senadora, a primeira mulher a comandar a Comissão de Constituição e Justiça, colegiado mais importante do Senado.
A parlamentar ganhou projeção após disputar com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a Presidência do Senado, mas acabou derrotada. Na ocasião, a senadora concorreu ao pleito sem o apoio do próprio partido, que encaminhou votos a Pacheco.
Este ano, teve destaque na atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que resultou na sugestão de indiciamento de Bolsonaro por nove crimes. É, hoje, a líder da bancada feminina do Senado.