metropoles.com

Silva e Luna diz que Petrobras não pode fazer políticas partidárias

O general foi demitido da presidência da Petrobras na segunda-feira (28/3). O economista Adriano Pires deve assumir

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
General Silva e Luna, ex-presidente da Petróbras, coça a cabeça próximo a outras autoridades em evento. Ele usa terno e óculos - Metrópoles
1 de 1 General Silva e Luna, ex-presidente da Petróbras, coça a cabeça próximo a outras autoridades em evento. Ele usa terno e óculos - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, afirmou, nesta terça-feira (29/3), que a empresa não pode fazer políticas partidárias.

“[A Petrobras] tem responsabilidade social? Tem. Pode fazer políticas públicas? Não. Políticas partidárias, menos ainda”, afirmou o general, durante palestra na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum), em Brasília.

Silva e Luna também disse que “não tem lugar para aventureiro” na empresa.

Após uma mega-alta nos preços dos combustíveis, o general foi demitido da presidência da Petrobras na segunda-feira (28/3). O governo federal oficializou a indicação do economista Adriano José Pires Rodrigues, especialista do setor de óleo e gás, para suceder o militar.

Último reajuste foi a gota d’água

Esta é a segunda troca na petroleira em um ano. O motivo da mudança são as queixas de Bolsonaro sobre as altas nos preços dos combustíveis.

Em 10 de março, a Petrobras anunciou mega-aumento no valor dos combustíveis nas refinarias — alta de 18,8% na gasolina e 24,9% no diesel. Desde a nova cobrança, o presidente Jair Bolsonaro tece críticas à Petrobras.

O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o custo médio passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.

Um dia depois do aumento da empresa, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que altera a regra de incidência do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) sobre combustíveis, e Bolsonaro sancionou. A iniciativa foi uma tentativa de amenizar o repasse da alta dos preços ao consumidor final.

Recentemente, o chefe do Executivo federal disse que a empresa cometeu um “crime contra a população” com o reajuste. Também afirmou que o preço dos combustíveis no Brasil é “impagável” e defendeu a privatização da Petrobras.

Em 16 de março, o presidente chegou a admitir a possibilidade de substituir Silva e Luna, mas ressaltou que não tem poder para interferir na empresa.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?