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Sessão de votação da MP da reforma administrativa é suspensa

A votação sobre a reestruturação dos ministérios no governo Bolsonaro foi adiada para esta quinta-feira (09/05/2019)

atualizado

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Michael Melo / Metrópoles
Cerimônia de posse no Senado
1 de 1 Cerimônia de posse no Senado - Foto: Michael Melo / Metrópoles

A votação da medida provisória que reestruturou os ministérios no governo do presidente Jair Bolsonaro foi adiada para esta quinta-feira (09/05/2019). A sessão da comissão mista do Congresso que discute a norma foi suspensa por causa do início da chamada ordem do dia no plenário da Câmara, que reúne as proposições em pauta na Casa.

De acordo com o presidente da comissão, deputado João Roma (PRB-BA), o colegiado poderá votar amanhã primeiro o parecer do relator, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e depois analisar os requerimentos que pedem mudanças no relatório. Os partidos do Centrão e a oposição tentam tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e devolver o órgão ao Ministério da Economia.

Também há requerimentos para eliminar a restrição a investigações conduzidas por auditores da Receita Federal. Além disso, há pedidos para que a demarcação de terras indígenas fique com a pasta da Justiça.

Pelo parecer, o governo recriaria dois ministérios: o das Cidades e o da Integração Nacional, desmembrando o atual Ministério do Desenvolvimento Regional. Houve outras alterações em relação ao texto original do governo: a volta do registro sindical do Ministério da Justiça e Segurança Pública para a Economia; a recriação do Conselho de Segurança Alimentar (Consea) para ser inserido no Ministério da Cidadania; e a volta da Fundação Nacional do Índio (Funai) para a pasta da Justiça.

Receita e ONGs
O relatório de Bezerra prevê que a competência dos auditores da Receita se limitará, na esfera criminal, à investigação de crimes tributários ou relacionados ao controle aduaneiro, o que já vinha sendo discutido no Fisco.

O parecer determinou ainda que, fora crimes tributários ou aduaneiros, o auditor precisará de uma ordem judicial para compartilhar qualquer informação de indício de crime com órgãos ou autoridades. Isso causou reações contrárias no próprio PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e na oposição. Integrantes do Centrão, por outro lado, defenderam o item.

O relator retirou do texto da MP a atribuição da Secretaria de Governo de supervisionar e monitorar atividades de organismos internacionais e organizações não governamentais, mas alterou o texto mantendo o governo com o papel de “acompanhar as ações e verificar o cumprimento da legislação” pelas organizações, o que gerou reações contrárias de ONGs.

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