Servidor: Guedes quer congelamento de salários por um ano e meio
O ministro da Economia disse que o funcionalismo deve mostrar que está com o Brasil durante a pandemia do coronavírus
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu ministros no Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira (27/04), para tratar sobre a economia brasileira em meio à pandemia do novo coronavírus.
Ao deixar a residência oficial ao lado do mandatário da República, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento de salários e fez apelo aos servidores públicos para que não peçam aumento no próximo ano.
“Precisamos que o funcionalismo público mostre que está com o Brasil, que vai fazer um sacrifício pelo Brasil, que vai ficar em casa trancado, com a geladeira cheia enquanto milhões de brasileiros estão perdendo emprego”, pontuou.
“Ninguém tira direito, ninguém tira salário, ninguém encosta em nenhum direito que existe hoje, mas, por atenção aos brasileiros, para nos ajudar no combate a essa crise, não peçam aumento por um ano e meio”, completou.
O ministro já havia ventilado a ideia de mexer no salário dos servidores durante a pandemia, medida fortemente rechaçada pela categoria. O próprio presidente Bolsonaro já negou que haverá corte na remuneração.