Servidor: Alcolumbre exclui professores de congelamento salarial
Presidente do Senado recuou de relatório e incluiu profissionais da Educação na lista de servidores que podem ter reajuste
atualizado
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), recuou do parecer que havia apresentado na tarde desta quarta-feira (06/05) e incluiu, entre as categorias imunes à proibição de reajustes salariais durante a pandemia do novo coronavírus, os profissionais da educação. O anúncio foi feito durante a sessão deliberativa da Casa.
“Acatamos segurança, saúde, assistência e limpeza urbana, no entanto, entendemos ser essencial, na importância devota aos professores e à educação pública, e pedindo o apoio e vossas excelências, quero incluir trabalhadores da educação”, afirmou ele.
Se a proposta passar, estados e municípios poderão, mesmo recebendo auxílio federal, conceder reajustes a estas categorias. Pelo texto aprovado pelo Senado no último sábado (02/05), a exceção à regra valia apenas para servidores que atuassem nas linhas de frente do combate à doença: os da saúde e da segurança pública.
Nessa terça-feira (05/05), Alcolumbre havia dito que restabeleceria o texto do Senado, mas manteve também agentes socioeducativos, técnicos e peritos criminais, profissionais de limpeza urbana e assistência social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O presidente do Senado só retirou policiais legislativos da proposta.
Todas estas categorias foram incluídas, na Câmara, pelo relator da matéria, Pedro Paulo (DEM-RJ).
Se o parecer de Alcolumbre passar pelo Senado, estas categorias ficaram imunes às limitações de reajustes, válidas por 18 meses, até o fim do ano que vem. A medida foi incluída no texto como contrapartida ao auxílio financeiro do governo federal.