Sérgio Cabral tem cabeça raspada ao chegar em Bangu, presídio do Rio
O ex-governador do Rio passou a noite em uma cela de 9 metros quadrados. Ele permanecerá numa cela destinada a pessoas com nível superior
atualizado
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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou no fim da noite desta quinta-feira (17/11), o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) “deu entrada na Cadeia Pública José Frederico Marques, porta de entrada no sistema”. Ele chegou ao local com uma camisa social azul clara, mas teve que trocar a roupa por uma calça jeans e camiseta branca, igual a de outros presos da unidade. Lá mesmo, Cabral teve a cabeça raspada.
Segundo a pasta, o peemedebista em seguida foi para Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, ambas no Complexo de Bangu. “Cabe ressaltar que a última unidade é destinada a pessoas que possuem nível superior”, informou.
De acordo com a nota da Secretaria, o cardápio de almoço e jantar é composto por: arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha (carne, peixe, frango), legumes, salada, sobremesa e refresco. “O desjejum é composto por pão com manteiga e café com leite. Já o lanche é um guaraná e pão com manteiga ou bolo”, diz a nota.“A Seap informa ainda que todos os internos do sistema penitenciário fluminense são tratados de forma igualitária, com direito a banho de sol, refeições e visitas após o cadastramento.”
Cabral passou a noite em uma cela de 9 metros quadrados. A Secretaria informou que o “tamanho das celas são de acordo com o que determina a Lei de Execuções Penais”. A área mínima, segundo a legislação, é de 6 metros quadrados.
MPF
A investigação da força-tarefa do Ministério Público Federal apura pagamento de vantagens indevidas a Sérgio Cabral, em decorrência do contrato celebrado entre a Andrade Gutierrez e a Petrobrás, sobre as obras de terraplanagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A força-tarefa da Lava Jato, no Rio, investiga corrupção na contratação de diversas obras conduzidas no governo do peemedebista, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.
De acordo com a Procuradoria, apura-se, que, além das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, outras empresas consorciadas para a execução das obras também teriam efetuado pagamentos de valores solicitados a título de propina, em patamar preliminarmente estimado em R$ 224 milhões. Com informações do portal G1