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Senador pede ao STF investigação de Alcolumbre por suposta rachadinha

Alessandro Vieira apresentou notícia-crime após denúncia de desvio de R$ 2 milhões no gabinete do ex-presidente do Senado

atualizado

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Sessão Deliberativa remota do Senado - Davi Alcolumbre
1 de 1 Sessão Deliberativa remota do Senado - Davi Alcolumbre - Foto: Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou, nessa sexta-feira (29/10), ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma notícia-crime pedindo investigação sobre a suposta prática de rachadinha — quando o parlamentar fica com parte do salário dos servidores — no gabinete do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), que envolveria R$ 2 milhões.

A denúncia, publicada nessa sexta-feira pela revista Veja, traz entrevista com seis supostas ex-funcionárias fantasmas do gabinete de Alcolumbre, atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Elas afirmam que foram contratadas para cargos, mesmo sem capacitação técnica, com salários que variavam de R$ 4 mil a R$ 14 mil. Segundo as mulheres, os valores não eram pagos integralmente, e a maior parte deles, devolvida.

“Não se pretende – repise-se – atribuir sumariamente culpa ao senador Davi Alcolumbre, mas apenas levar ao conhecimento desta Corte fatos que, se vierem a ser reputados verdadeiros, merecem a devida e ulterior responsabilização”, alega Vieira, no documento.

Na peça, o senador solicita ainda que o fato chegue ao conhecimento do procurador-geral da República, Augusto Aras, para a realização de diligências e tomada de depoimentos das seis ex-funcionárias do gabinete de Alcolumbre que relataram as irregularidades.

Em nota, Alcolumbre argumentou ser vítima de uma “campanha difamatória sem precedentes” e negou ter ciência, até então, das supostas práticas de rachadinha em seu gabinete.

“Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”, afirmou.

Como presidente da CCJ do Senado, Alcomlubre tem sofrido pressão para pautar a sabatina do ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Justiça André Mendonça, indicado a uma vaga no STF.

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