Senador Flávio Bolsonaro será suplente na CPI da Covid
Com a ida de Ciro Nogueira para a Casa Civil, o filho do presidente Jair Bolsonaro herdou a vaga de suplente da comissão
atualizado
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Com a dança das cadeiras na CPI da Covid-19, após o senador Ciro Nogueira (PP-PI) aceitar o convite para assumir a Casa Civil, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), herdou a vaga de suplente na comissão.
O senador governista Luiz Carlos Heinze (PP-RS), conhecido pela defesa do tratamento sem comprovação de eficácia contra a Covid-19, ocupará a vaga de titular. A alteração já foi oficializada pela comissão.
O filho do presidente participava, ocasionalmente, das sessões do colegiado, em depoimentos sensíveis ao Palácio do Planalto. Contudo, o bloco Unidos pelo Brasil, composto por MDB, PP e Republicanos, cedeu uma vaga ao senador, que figura, agora, como membro suplente.
A presença mais frequente dele na CPI visa sanar a queixa recorrente de que os senadores governistas não estão conseguindo segurar o G7, formado por senadores independentes e da oposição, no colegiado.
Flávio Bolsonaro e o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), travaram diversos bate-bocas durante sessões da comissão. O filho do presidente acionou o Conselho de Ética do Senado contra o emedebista pela atuação do relator na CPI. Nas redes sociais, Calheiros ironizou a atitude.
Nogueira confirmou, nesta terça-feira, que aceitou o convite para assumir a pasta. Com a licença, a mãe do senador piauiense, Eliane Nogueira (PP-PI), 72 anos, ocupará, como primeira suplente, a vaga deixada pelo parlamentar no Senado.