Senador cotado para assumir a Petrobras é escalado para COP27
Com experiência de quase três décadas no ramo, Jean Paul Prates (PT-RN) é o nome de Lula para o comando da Petrobras a partir de 2023
atualizado
Compartilhar notícia
Cotado para assumir o comando da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) integrará a comitiva do Senado Federal na conferência sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, durante os dias 6 a 18 de novembro, no Egito.
Prates, que é líder da minoria no Senado Federal, é do ramo energético, com experiência de quase três décadas nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais.
O senador também é o autor do projeto que cria o marco legal para a geração e exploração de energias renováveis no mar (offshore), e preside a Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.
Conforme antecipado pelo Metrópoles, ele é o nome mais cotado por Lula para presidir a Petrobras a partir de 2023.
Desde o início da campanha, o parlamentar contribuiu na construção do programa de governo de Lula no campo energético, e, de acordo com interlocutores da campanha do petista, pesa a seu favor a experiência que acumulou em sua vida profissional atuando no ramo petrolífero.
Há ainda no PT um reconhecimento do gesto político do senador, que abriu mão de disputar a reeleição para o Senado, em nome da aliança no Rio Grande do Norte, em torno da busca de novo mandato para a atual governadora, Fátima Bezerra. Prates era suplente de Fátima Bezerra e assumiu a vaga quando ela foi eleita para o cargo.
Lula convidado
Na última segunda-feira (1º/11), o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sissi, convidou o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para participar da COP27, que contará com a presença de mais de 90 chefes de Estado e mais de 40 mil congressistas.
Durantes os 13 dias de evento, os participantes irão discutir seis temas principais: Transições Justas, Segurança Alimentar, Financiamento Inovador para Clima e Desenvolvimento, Investir no Futuro da Energia, Segurança Hídrica e Mudanças Climáticas e a Sustentabilidade de Comunidades Vulneráveis.