Senado vai definir composição de comissões nos dias 23 e 24 de fevereiro
Ao todo, 13 comissões ainda aguardam indicações dos partidos para as cadeiras de titulares e suplentes
atualizado
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A presidência do Senado Federal marcou para 23 e 24 de fevereiro a definição sobre a composição das comissões permanentes da Casa. Ao todo, 13 colegiados ainda aguardam indicações dos partidos para as cadeiras de titulares e suplentes.
A expectativa é de que o MDB, legenda com maior número de parlamentares na Casa, fique com as comissões de Infraestrutura e de Educação, que já era presidida pelo partido.
A sigla sofreu duro golpe com a perda do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), tida como a mais importante do Senado. A expectativa é de que a cadeira seja assumida pelo ex-presidente do Senado Federal Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Antes, a CCJ do Senado era presidida pela senadora Simone Tebet, do MDB. A parlamentar foi candidata à presidência da Casa, mas perdeu a disputa para o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na reta final, Simone perdeu, inclusive, o apoio de seu próprio partido.
A indicação de Alcolumbre para o posto é tida como “possibilidade” pelo presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG), enquanto o líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes, já considera a ida do amapaense para a chefia do colegiado como certa.
CMO na quarta
Enquanto as comissões permanentes ainda aguardam indicações, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) já definiu quem será sua presidente: a deputada Flávia Arruda (PL-DF). A relatoria ficou com o senador Márcio Bittar.
Após impasse e três adiamentos, a CMO será instalada nesta quarta-feira (10/2). A análise do projeto de Lei Orçamento Anual (LOA) de 2021 é prioridade do Congresso Nacional.
Inicialmente, a instalação da CMO estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (9/2), mas o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decretou luto e cancelou as atividades da Casa nesta terça por causa da morte do senador José Maranhão (MDB-PB), vítima da Covid-19.
O colegiado, que é formado por 30 deputados e 10 senadores titulares, não foi instalada em 2020 por causa de um impasse entre o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o atual presidente, Arthur Lira (PP-AL).