Senado retoma julgamento de Dilma com debate entre defesa e acusação
Os discursos dos senadores terminaram por volta de 2h30 desta quarta-feira (31/8). Dessa forma, o ministro do STF Ricardo Lewandowski consultou o plenário e ficou decidido que a votação eletrônica do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff ocorrerá um pouco mais tarde
atualizado
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Um dia após a presidente afastada Dilma Rousseff se defender do processo de impeachment com parlamentares no plenário do Senado, a sessão de julgamento foi retomada nesta terça-feira (30/8). A agenda do dia teve debates entre a acusação e a defesa. Após esta etapa, foi a vez dos parlamentares se manifestarem. 63 dos 81 senadores se inscreveram para discursar durante a sessão.
Dessa forma, os discursos terminaram por volta de 2h30 desta quarta-feira (31/8). Assim, o ministro do STF Ricardo Lewandowski consultou o plenário e ficou decidido que a votação eletrônica do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff começará às 11h de amanhã.
Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, fará um relatório resumido dos argumentos da acusação e da defesa. Começará, então, o encaminhamento para a votação final. Nesta fase, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários terão cinco minutos cada para se manifestar.
A votação será aberta, nominal e realizada por meio de painel eletrônico e não haverá orientação dos líderes das bancadas. Para o afastamento definitivo da presidente, são necessários 54 votos.
Veja como foi a sessão em tempo real:
2h26 – “Declaro suspensa essa sessão. Encerrada a discussão e retornaremos amanhã às 11h”, diz Lewandowski
2h24 – “Não resta dúvida de que houve crime. O impeachment é o inevitável desfecho. Por isso, votarei pelo afastamento definitivo. Terminando julgamento, será a hora de virar a página”, afirma Romário.
2h23 – Romário (PSB-RJ) diz que “mais uma vez na vida está assumindo um papel que nunca pensou em cumprir. Mas tenho a certeza de estar cumprindo o meu dever”.
2h21 – José Maranhão faz homenagem a Gleisi Hoffman: “Você é osso duro de roer”.
2h18 – Com fala tranquila, José Maranhão diz que não conseguiu chegar ao meio do discurso e conclui com pressa.
2h17 – “Ouvi que não haveria embasamento legal, mas é claro houve. Não sei porque se discutiu tanto”, diz José Maranhão.
2h10 – José Maranhão (PMDB-PB) começa o discurso cumprimentando a jurista Janaína Paschoal. “Ouvindo as intervenções durante o processo pude avaliar quão corajosa e inteligente ela é”.
2h07 – “O país precisa sair do estado de letargia que se encontra. Não consegui enxergar o crime de responsabilidade na denúncia apresentada. Por isso, minha consciência não me permite votar no afastamento definitivo”, diz Elmano.
2h02 – Senador Elmano Férrer (PTB-PI) diz que há uma “profunda crise do estado brasileiro”. “O modelo político do país chegou ao ocaso. E isso vai além do processo de impeachment que julgamos. Nosso país sangra frente à paralisia política”, complementou.
1h59 – “Não há mais como retroceder. Nossa sociedade sabe cobrar o que é de direito”, diz Davi Alcolumbre.
1h55 – Davi Alcolumbre (DEM-AP) diz que “a presidente Dilma cometeu, sim, crime de responsabilidade. Esses crimes ocorreram e devem ser punidos.”
1h47 – Eduardo Lopes diz que “falta (ao Brasil) a consciência constitucional, em relação ao Estados Unidos”.
1h44 – Senador Romário será o último a discursar. Agora, fala Eduardo Lopes (PRB-RJ).
1h41 – “Abre-se um grave precedente com o impeachment”, diz Roberto Muniz. “Caso o impeachment seja negado, vale Dilma ouvir a motivação de quem desejou o impedimento”, complementa.
1h33 – Roberto Muniz (PP-BA) agora discursa. Segundo ele, há três decretos de crédito suplementar sendo analisados e as pedaladas fiscais.
1h31 – “O impeachment não resolve a crise”, diz João Capiberibe
1h28 – João Capiberibe diz que a acusação à Dilma é frágil, “quase ingênua”.
1h23 – João Capiberibe (PSB-AP) questiona os senadores: “Somos juízes ou políticos neste julgamento?. “Respondo por mim. Não me cabe a toga.”
1h19 – A jurista Janaína Paschoal, que assina o pedido de impeachment, é dos poucos que estão no plenário desde o início da sessão. Praticamente todos os senadores do PSDB, em suas falas, mencionaram seu nome. A cada menção, mesmo com o cansaço aparente, ela sorri e agradece. Tasso Jereissati (PSDB-CE), que discursou por volta das 1h10, citou seu nome e afirmou que ela representava os brasileiros neste momento. Em retribuição, ela fez um sinal de coração com as mãos para o senador.
1h15 – Tasso Jereissati (PSDB-CE) diz que “o fim justifica os meios, quando o que está em jogo é o interesse do partido”. Ele ressalta que líderes do PT estão presos por crimes que cometeram.
1h13 – “Este momento exige decisão. Com o impeachment, nós brasileiros poderemos conjugar o verbo esperançar”, diz Dalirio Beber
1h09 – Após mais de 15 horas da última sessão antes da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, até mesmo o plenário amplamente favorável ao afastamento da petista esvaziou. Ao longo do discurso de Dalirio Beber (PSDB-SC), havia apenas 12 senadores no plenário. Faltavam, então, nove senadores para falar.
1h06 – Dalirio Beber (PSDB-SC) diz que os senadores não podem se esquivar de decisões importantes.
1h03 – “Não vai haver saída indolor”, diz José Agripino
0h57 – José Agripino (DEM-RN) defende Eduardo Cunha e diz que o impeachment não foi obra dele. “Quem decidiu pela admissibilidade do processo foram os deputados”, afirmou.
0h54 – “Meu caro Lindbergh (Farias) nossos fantasmas se encontrarão nos livros de história, espero estar do lado bom com você”, diz Cristovam
0h48 – “É pensando no Brasil que com muita tristeza voto pelo impeachment”, diz Cristovam. “Não votei no Temer, ele foi eleito pela indicação de Dilma. Não vou aderir ao governo Temer”, complementa.
0h46 – “Vou votar pelo impeachment pelos erros de governo e riscos de futuro”, afirma Cristovam Buarque
0h43 – Cristovam Buarque (PPS-DF) diz que veio para “essa Casa para construir o futuro e não destituir presidente”.
0h37 – Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) diz que o “país mergulhou em uma grave crise econômica e social” no governo Dilma.
0h33 – “Golpe é prometer o céu em uma campanha eleitoral e entregar mais de 11 milhões de desempregados. Diante disso, meu voto é favorável ao impeachment”.
0h30 – “Isso gerou uma maquiagem fiscal inadmissível. Um governo não pode gastar mais do que se arrecada. Quem paga a conta é o contribuinte. Queria estar aqui debatendo o futuro do país, mas cumpro a minha responsabilidade”, diz Reguffe.
0h25 – Senador Reguffe (Sem partido – DF) é o próximo a discursar. Ele começa falando que “entrou na política para defender ideias e não para julgar pessoas”.
0h23 – Dois senadores desistem de discursar.
0h19 – Senador Pedro Chaves (PSC-MS) começa o discurso dizendo que sociedade exige dos parlamentares que se posicionem sobre os temas.
0h18 – Otto Alencar declama vários trechos de músicas de Chico Buarque, inclusive “Apesar de você amanhã há de ser outro dia”.
0h15 – Otto Alencar diz que vai votar contra o impeachment porque José Eduardo Cardozo o convenceu que não há crime de responsabilidade.
0h11 – “Tivemos o estado transformado pelas obras da presidente. Então, ela não precisaria pedir o meu voto, pois tem crédito”, diz Otto Alencar
0h08 – O senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que não se submeteu a pressão de nenhum dos lados, nem pró nem contra impeachment
23h59 – Waldemir Moka (PMDB-MS) ironiza e afirma que “estamos diante do golpe mais democrático da nossa história.”
23h56 – Waldemir Moka (PMDB-MS) é o 19º senador a falar. Até agora há 32 votos favoráveis ao impeachment.
23h51 – “Trata-se aqui de uma fraude eleitoral. Enganou-se a sociedade”, afirma Simone Tebet
23h47 – Simone Tebet (PMDB-MS) começa o discurso dizendo que “recai sobre o Senado a difícil missão de escrever a última página desse triste, mas necessário capítulo da história do Brasil”.
23h44 – “O diabo não foi um bom conselheiro a Dilma”, diz senadora Ana Amélia
23h41 – Ana Amélia diz que a “história está sendo escrita pela cidadania”. “Os livros de história contarão como se iniciou os escândalos do governo”.
23h37 – Ana Amélia (PP-RS) começa o discurso exaltando a postura de Lewandowski no comando da sessão.
23h32 – Rose de Freitas (PMDB-ES) diz que teve a impressão de que, em 2015, o governo estava totalmente descolado da realidade
23h26 – Senadora Rose de Freitas é a próxima a discursar no plenário do Senado.
23h16 – Agora é a vez de Hélio José (PMDB-DF), que disse que não é fácil para um parlamentar assumir a responsabilidade de afastar um líder eleito pelo voto.
23h15 – Petecão volta a falar para esclarecer um fato: “Eu não disse que o PT tinha feito pacto com o diabo. Disse que a presidente citou o diabo. Seria mais fácil fazer um pacto com Deus porque as coisas já estão ruins”.
23h11 – “Meu voto não será no sentido de reparar tudo que tenho passado. Pensando no futuro de 206 milhões de brasileiro, votarei pelo impeachment da presidente”, diz Petecão
23h05 – Sérgio Petecão (PSD-AC) diz que “estamos diante de uma situação que a todos incomoda”
22h58 – O senador Wilder Morais (PP-GO) está discursando neste momento. Ele diz que o erro de Dilma foi o de ser conivente.
22h51 – Lindbergh Farias (PT-RJ): “O senado não tem moral para condená-la”
22h49 – Lindbergh Farias (PT-RJ): “A senadora Gleisi tem razão, a Câmara não tinha autoridade moral para abrir um processo de impeachment contra a senhora”
22h45 – Zezé Perrella (PTB-MG) acredita que Dilma não obteve nenhum benefício pessoal e que não questiona a honestidade pessoal da presidente.
22h38 – Benedito de Lira (PP-AL), que começou a discursar após o aviso de Lewandowski, diz que é preciso se comprometer com valores políticos acima de decisões ideológicas.
22h27 – Após consenso dos senadores no plenário, Lewandowski avisa que votação eletrônica do impeachment de Dilma vai ocorrer às 11h. O ministro do Supremo disse ainda que o pleito será sem pausas.
22h21 – “Afastamento de uma presidente por burlar as contas fiscais é emblemático e deve ser pedagógico”, diz senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).
22h12 – “Temer conspirou nos bastidores, nos porões, para ascender ilegitimamente ao cargo”, diz Randolfe.
22h06 – Após passar mal mais cedo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chegou a tempo no plenário para discursar.
22h05 – Flexa disse ainda que este é um dia histórico, um momento de transição, o fim de uma era e o início de outro.
21h58 – Senador Flexa diz que Dilma distorceu vários fatos em 2014 para ganhar as eleições.
21h55 – É a vez do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) discursar.
21h52 – Cidinho Santos (PR-MT): “Governo Dilma agiu de forma temerária”.
21h46 – É a vez do senador Cidinho Santos (PR-MT)
21h43 – Armando Monteiro diz que é preciso ter o controle dos gastos públicos e a construção das bases de um regime fiscal.
21h34 – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) discursa no plenário.
21h32 – Senador Randolfe já deixou o posto médico e voltará a tempo de fazer o seu discurso
21h30 – O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), ao pegar a palavra, disse que é importante situar o contexto em que os atos questionados no processo foram competidos.
21h16 – Garibaldi Alves Filho afirma que o processo está acontecendo porque é legal, constitucional e juridicamente perfeito. “Não é golpe”, afirmou.
21h06 – Já com a palavra, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) diz que os senadores estão diante de sua mais nobre missão.
21h03 – Aliados de Temer querem acelerar o processo para que ele possa ser diplomado o mais cedo possível e embarcar na viagem para China, onde será realizado o encontro do G20.
21h02 – José Aníbal (PSDB-SP) disse ainda que o Brasil não precisa apenas de um choque fiscal, mas também de um choque de capitalismo.
20h55- Segundo o senador José Aníbal (PSDB-SP), a fraude de Dilma, em 2014, realizada para maquiar as contas deu uma volta ao mundo antes mesmo de o “TCU ter condições de revelá-la”
20h48 – Paulo Paim (PT-RS) diz que há “remédios amargos que na verdade são veneno para o povo.”
20h35 – É a vez do senador Ivo Cassol (PP-RO) falar.
20h33 – Senadores da antiga oposição se negaram a prosseguir a sessão do impeachment noite adentro. A ideia que teria sido ventilada por aliados de Michel Temer era seguir até a votação, o que poderia ocorrer ainda na madrugada. “Negativo”, protestou o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). “A votação tem que ser feita aos olhos da população. Senão, depois podem dizer que afastamos a presidente na calada da noite”, disse.
20h14 – O senador José Pimentel (PT-CE) é o próximo a falar.
20h10 – O senador Magno Malta (PR-ES) aproveitou o seu discurso no Senado para cantar uma música para a presidente afastada Dilma Rousseff. Já nos acréscimos do seu discurso, emendou a música “Deu pra Ti”, de Kleiton e Kledir. “Deu pra ti /baixo astral/ Vá pra Porto Alegre/ Tchau”, cantou, mudando apenas a conjugação do verbo “ir” que, no original é na primeira pessoa. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski interrompeu o discurso. “Senador, por favor”, advertiu. Malta não se fez de rogado: “É a minha fala”, protestou.
20h07 – Magno Malta (PR-ES), exaltado, afirmou que “as lambanças feitas no escuro precisavam vir à luz, e foi a eleição dela que permitiu isso”.
20h01 – “Vou para minha casa tranquilo. Hoje, o Brasil pode dizer que temos democracia e respeitamos a Constituição”, disse Aécio.
20h – “É hora de olharmos para frente e pensarmos no dia seguinte. O Brasil precisa de um conjunto de reformas estruturantes”, afirma Aécio.
19h58 – “A consequência dos atos ilegais de Dilma foi a perda de credibilidade do país, aumento da crise econômica, e os 12 milhões de desempregados”, afirma Aécio.
19h53 – “O que estamos assistindo é uma absoluta inversão de valores. Não tendo a coragem de assumir os erros e a gravidade dos atos, a presidente acusa a oposição como fator desestabilizador do governo”, diz Aécio.
19h51 – Senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz que se sente honrado de ter participado da sessão. “Não venho para condenar um partido político nem para sujar a biografia da presidente da República”.
19h48 – Para o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) não há golpe e esse governo traz descrença e falta de esperança.
19h45 – Enquanto o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) discursa, Randolfe Rodrigues (Rede) é atendido após uma queda de pressão, princípio de desmaio. Ele está desidratado porque não se alimentou direito e bebeu pouca água. Está tomando soro.
19h42 – A cantora Fernanda Takkai foi ao Senado dar apoio a presidente Dilma
19h38 – Senador Randolfe Rodrigues (Rede) passou mal e foi atendido pelos médicos do Senado no gabinete. Ainda não se sabe o motivo
19h37 – Senadora Regina Sousa diz que a Polícia Federal produziu espetáculos para atrapalhar o governo.
19h34 – Sessão é retomada com a senadora Regina Sousa (PT-PI)
18h09 – A sessão está suspensa até as 19h10.
18h08: Cássio Cunha Lima resume o seu sentimento para esta quarta-feira: “O que o Senado fará amanhã é justiça. A presidente Dilma será condenada por crimes graves que cometeu”
18h – Lewandowski acaba de informar que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é o último a falar antes do intervalo para o jantar. Depois, a sessão segue e deve encerrar às 2h. A votação será na quarta-feira (31/8), segundo o presidente do STF.
17h56 – Por fim, o senador Humberto Costa disse: “Não deixemos que a história do Brasil seja violentada. Não sabemos o que vai acontecer amanhã (quarta-feira). Podemos perder, mas podemos afirmar que será uma vitória de pirro.”
17h53 – O senador Humberto Costa diz: “Dilma errou, mas porque chamou para compor sua chapa o senhor Michel Temer. Mas tem um atenuante, de que não o conhecia, foi traída e se arrependeu.”
17h52 – Costa: “Não adianta ficarem irritados porque usamos a palavra golpe. Todos, no mundo inteiro, usam essa expressão.”
17h50 – O senador Humberto Costa (PT-PE) fala neste momento. Diz que impeachment é uma farsa.
17h42 – Assim como Gleisi, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) falou em misoginia e diz que o “preconceito não pode vencer no plenário do Senado”. “Qual o artigo, a lei, qual o crime praticado pela presidente Dilma? Este é um momento muito triste da nossa história e quero dizer que voto não ao impeachment da presidente Dilma.”
17h23 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) reforça a tese de golpe contra o impeachment, diz que o país terá retrocesso caso Dilma seja afastada definitivamente da Presidência da República, e encerra sua fala bradando: “Viva a democracia e a soberania popular.”
17h23 – Depois de concluir sua fala, Collor saiu do plenário e foi seguido pelos repórteres, mas não deu entrevista.
17h22 – Collor disse que não tinha aliados em 1992 e por isso sofreu impeachment. “O governo afastado transformou sua gestão em uma tragédia anunciada.”
17h10 – Collor disse que a crise que abala a nação tem origem e é criada pelo próprio Poder Executivo. Disse ainda que o país não vive qualquer clima de golpe “até porque a nação não suporta mais tal prática.”. “O povo deseja decência”, disse, citando trecho de uma nota da OAB. “Faço minhas essas palavras. Inúmeras são as dissimulações.”
17h09 – O plenário parou para ouvir Collor.
17h04 – Primeiro a perder o mandato de Presidente da República no país após um processo de impeachment, em 1992, Collor compara o seu caso com o de Dilma.
17h03 – O senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) fala neste momento.
17h01 – O senador Dário Berger (PMDB-SC) está com a palavra e disse que é muito triste a situação atual do Brasil.
16h48 – A senadora Lídice da Mata (PSB/BA) está com a palavra. Fala em golpe e farsa quando se refere ao processo de impeachment de Dilma.
16h42 – Em suas considerações finais, Fátima Bezerra faz homenagem a Lula e a Dilma e dispara: “Me nego a fazer parte dessa farsa e co-autora desse crime (de impedimento de Dilma Rousseff).”
16h39 – A senadora Fátima Bezerra faz um discurso duro e fala em pacote de maldades preparado pelo governo Temer. “Querem privatizar tudo, elevar idade mínima da aposentadoria. É o golpe de classe, das elites, contra o povo mais pobre desse país.”
16h37 – A senadora Fátima Bezerra é a 13ª a falar. Ela faz um balanço positivo dos governos Dilma e Lula e diz que em ambas as gestões o país saiu do mapa da miséria.
16h34 – A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) está com a palavra e afirma que Eduardo Cunha provocou o processo de instabilidade política do governo de Dilma, com as “pautas bombas”, e é responsável pelo processo de impeachment contra a presidente afastada.
16h32 – Valadares falou por seis minutos. O tempo máximo é de 10 minutos para cada parlamentar.
16h28 – Valadares destaca que o “exercício abusivo de poder pela presidente Dilma ficou comprovado no relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)”.
16h25 – Cada senador tem 10 minutos para fazer suas colocações.
16h22 – O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) está com a palavra.
16h20 – A senadora Angela Portela é a 11ª a falar no plenário do Senado. Por enquanto, 66 parlamentares estão inscritos.
16h18 – O ex-ministro José Eduardo Cardozo, que defende a presidente afastada Dilma Rousseff (PT), acaba de retornar ao Senado. Pela manhã, ele deixou o plenário silencioso com seus argumentos.
16h13 – A senadora Angela Portela (PT-RR) assume a palavra e diz que o país pode enfrentar uma ruptura institucional se o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) for aprovado.
16h07 – Neste momento, o senador Alvaro Dias fala da crise do país. Diz que esse é um governo fracassado, política e economicamente, e tem de ser substituído imediatamente. O parlamentar encerrou a fala.
16h05 – O senador Alvaro Dias (PV-PR) assume a palavra no plenário do Senado.
16H04 – O senador Ronaldo Caiado disse que vota “sim” pelo impeachment.
15h53 – O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) critica o PT, diz que o partido “acredita que tem o dom de interpretar os fatos como eles acham que devem ser interpretados” e denuncia um suposto “bolivarianismo” por parte do PT.
15h49 – Acir Gurgacz pede o fim da “disputa do poder pelo poder” e encerra a fala sem declarar o voto.
15h48 – Acir Gurgacz fala que, além da crise política e econômica, “vivemos uma crise ética e moral”, e cita os casos de corrupção, “principal problema do nosso país”.
15h46 – Acir Gurgacz (PDT-RO), um dos poucos senadores ainda indecisos, fala do duplo caráter jurídico e político do processo.
15h40 – Para Lasier Martins, a Operação Lava Jato mostrou que a campanha eleitoral de Dilma em 2014 estava “viciada”.
15h39 – O senador Lasier Martins (PDT-RS) diz que “o processo foi doloroso, mas mostrou normalidade democrática e funcionamento das instituições”.
15h37 – Lúcia Vânia declara seu voto favorável ao impeachment de Dilma “para que se reconheça que o estelionato eleitoral é um crime”.
15h33 – Lúcia Vânia: “O que está em julgamento hoje não é o estado democrático de direito, não é a soberania popular, são os atos concretos do presidente da República”
15h32 – A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) diz que o atual processo não pode ser chamado de golpe e diz que a defesa “confunde a opinião pública ao personificar na presidente o estado democrático de direito”.
15h27 – Para Ataídes Oliveira, o país deve “olhar para a frente e ter esperança de dias melhores”.
15h25 – Ataídes Oliveira afirma que os programas sociais foram modificados ainda em 2015 pela presidente afastada. “Não foi Michel Temer que mexeu nos programas, foi a presidente Dilma”, diz.
15h20 – O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) cita os efeitos da crise econômica, diz que Dilma disse “mentiras deslavadas” para ganhar as eleições de 1014 e afirma que houve dolo por parte da presidente afastada. “Quando você esconde o fato, o crime, o cadáver, é dolo.”
15h18 – A Comissão Mista da MP 732 é suspensa.
15h15 – Ao final, Requião diz que a situação lembra a de 1954, quando Getúlio Vargas se matou antes de ser expulso do poder. Ele aproveita para citar trecho da carta-testamento.
15h12 – Requião diz que “é espantoso que algum ser humano, senador ou senadora do Brasil, possa aceitar isso”ao falar sobre o plano do governo Temer em congelar por 20 anos investimentos em educação e afins.
15h10 – Requião fala para que cada senador “esteja consciente do que está por vir” e diz que as intenções do “vice que quer ser titular são claras, são solares”.
15h08 – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) cita Tancredo Neves, que chamou Moura Andrade de “canalha” quando ele declarou que a cadeira presidencial estava vaga em 1964, dando início ao golpe militar.
15h07 – Lewandowski diz que o requerimento será enviado ao presidente da Comissão Mista, para que seu presidente decida “à luz do regimento”.
15h05 – O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pede questão de ordem. Ele afirma que está ocorrendo, neste momento, a Comissão Mista da MP 732. Para ele, trata-se de uma sessão ilegal que deve ser suspensa imediatamente.
14h58 – Para Jorge Viana, Dilma “ajudou Lula a mudar o Brasil”. “Eu tenho muito orgulho em ter vivido essa fase do país da prosperidade”, diz.
14h56 – O senador Jorge Viana (PT-AC) diz que não precisa mais defender Dilma Rousseff “porque a presidente o fez ontem, com muita propriedade, diante dos senadores”. Ele diz que ela não cometeu crime de responsabilidade.
14h51 – Anastasia nega que tenha havido “mudança de entendimento” por parte do TCU em relação aos decretos de créditos suplementares.
14h42 – O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo na Comissão Especial de Impeachment, afirma que os decretos suplementares “só poderiam ter sido emitidos com prévia autorização legislativa e sem comprometer a meta fiscal”.
14h38 – Para Gladson Cameli, “golpe é demonizar a oposição”.
14h36 – A PMDF afirma que cerca de 30 manifestantes favoráveis ao impeachment estiveram na Praça dos Três Poderes e foram deslocados para a via S1.
14h35- De acordo com a PMDF, não houve nenhuma ocorrência no acampamento pró-Dilma montado no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson.
14h33 – O senador Gladson Cameli (PP-AC) é o primeiro a falar. Ele afirma que o STF garantiu o devido processo legal durante todo o processo do impeachment e que o Brasil passa por um “verdadeiro rito de passagem” para a maturidade da democracia.
14h30 – Após 20 minutos de atraso, Lewandowski recomeça a sessão.
14h10 – Nos bastidores, parlamentares da base de Temer afirmam que há entre 59 e 62 senadores favoráveis ao impeachment. Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil do governo interino, afirmou que há 61 senadores confirmados.
14h – Há 66 senadores inscritos para falar na sessão do dia.
13h48 – Janaína, em coletiva: “Pelo pouco que conheci esses dias dos parlamentares que estão defendendo a presidente, é muito teatro”.
13h30 – Parlamentares da base petista vão se reunir no intervalo para avaliar a situação e fazer a contagem de votos garantidos até o momento.
13h15 – Durante o intervalo, a senadora Ana Amélia (PP-RS) dá um buquê de flores à advogada da acusação Janaína Paschoal.
13h10 – Cardozo encerra a fala com as seguintes palavras: “votem pela justiça e pela democracia. Não tenho mais nada a dizer, o que tinha mais para dizer está nos autos do processo”. Ao descer da tribuna, ele recebe afago de aliados e dá um beijo na testa de Gleisi Hoffmann. Lewandowski encerra a sessão para almoço, que será retomada às 14h10.
13h03 – Acusações contra Dilma são pretextos insustentáveis juridicamente, diz Cardozo.
12h59 – Criticando os argumentos do relator do processo de impeachment no Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), Cardozo diz que não há dolo nem má-fé por parte da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) em suas ações.
12h57 – Momento de descontração: empolgado na fala, Cardozo diz que está derrubando tudo à sua volta na tribuna do Senado.
12h51 – José Eduardo Cardozo reafirma a convicção de que a tese contra as contas de Dilma foi construída dentro do Tribunal de Contas da União, citando o procurador Júlio Marcelo de Oliveira.
12h44 – O advogado de defesa diz que o golpe contra a presidente afastada é observado pelo mundo e cita alguns jornais, como o The Gardian, que fazem essa análise.
12h43 – José Eduardo Cardozo afirma: “Vamos afastar Dilma por uma tese construída a posteriori por um procurador suspeito e um auditor ainda mais suspeito.”
12h34 – O advogado de defesa de Dilma garante que outros presidentes, como o tucano Fernando Henrique, editaram decretos de créditos suplementares e não foram condenados, como a petista.
12h27 – Cardozo diz que argumentos pró-impeachment são pretextos irrelevantes usados retoricamente por quem quer tirar uma mulher que incomoda as elites (se referindo à Dilma). Ressaltou ainda que Dilma está sendo condenada por não barrar as investigações contra corrupção no Brasil, citando a Lava Jato.
12h21 – Cardozo lembra que a acusação original tinha fatos que ocorreram até quando Dilma não era presidente, como o caso de Pasadena. “Cunha sabia que só podia admitir, na denúncia, o que fazia sentido juridicamente” e mesmo assim aceitou o processo.
12h19 – Cardozo afirma que o governo fez o possível, “com boa-fé”, para tentar tirar o país da crise. Mas, “em 2015, havia questões a serem aprovadas pelo Congresso e Eduardo Cunha paralisou a Câmara, com apoio dos derrotados de 2014”.
12h13 – Cardozo: “talvez, daqui algum tempo, ninguém se lembre do que Dilma é acusada. Ela foi condenada porque ganhou uma eleição contrariando interesses e porque não tentou impedir as investigações sobre corrupção”.
12h10 – Discurso de Cardozo chama atenção dos presentes no plenário. Todos se mantêm atentos às palavras do advogado e elogiam sua eloquência.
12h07 – Cardozo: “Hoje, Dilma volta a sentar no banco dos réus. Hoje, não mais menina, ela é mãe e avó. Eleita presidente por mais de 54 milhões de votos. A primeira mulher eleita presidente do Brasil”.
12h05 – José Eduardo Cardozo, advogado de defesa, toma a palavra. Ele relembra a trajetória de Dilma e diz que ela não é réu pela primeira vez. “Na ditadura, ela o fez por três vezes, nas auditorias militares de SP, MG e RJ. Ela era acusada de lutar a favor da democracia e contra a ditadura. Por uma sociedade mais justa e fraterna”, recorda. “Lutar. Essa era a acusação que a ela se dirigia. A acusação formal era um pretexto.”
12h04 – Aécio também aproveita a palavra para elogiar o “brilhantismo” da acusação e diz que fala em nome de milhões de brasileiros que querem ver virada essa “página triste da nossa história”.
12h02 – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz que Gleisi não tem o direito de ofender os advogados de acusação e diz que a respeita pela “bravura com que defende o indefensável”. Em seguida, afirma que “amanhã o Brasil se dará uma nova chance”. “Daremos ao Brasil algo melhor e tudo aquilo que o seu partido tirou do povo brasileiro”, diz
11h59 – Gleisi critica o fato de Janaína ter citado Deus e os netos de Dilma. “Deus não tem nada com esse processo”, diz.
11h58 – Gleisi afirma que Dilma deu as mesmas respostas porque as perguntas foram as mesmas.
11h57 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pede a palavra de ordem para fazer uma reclamação. Ela diz que “a acusação não fez um debate jurídico, mas um debate político”. “Como advogados, eles deveriam ter trazido à Casa questões técnicas”, disse.
11h53 – Página oficial do Senado no Twitter publica painel com senadores inscritos para falar durante a sessão do dia.
Confira a lista dos senadores inscritos para se pronunciar no 5º dia do julgamento de Dilma Rousseff. pic.twitter.com/3y1NB7gchS
— Senado Federal (@SenadoFederal) 30 de agosto de 2016
— Senado Federal (@SenadoFederal) 30 de agosto de 2016
11h51 – Miguel Reale: “Neste momento, estamos prestes a mudar de mentalidade, não apenas de governo. É uma administração pública não baseada no mérito, mas na sinecura, na difusão de que o que importa é ser malandro. O lulopetismo deixa como legado a esperteza, a malandragem. O país não quer mais isso”, diz.
11h50 – Miguel Reale: “Como não há crime de responsabilidade? Há sim. Há cadáver e há mau cheiro desse cadáver. O crime está inicialmente em se ter utilizado os bancos oficiais para financiar o Tesouro.”
11h47 – Ao citar sobre o Plano Safra Miguel Reale Junior diz que “o que não se quer é que o Tesouro seja financiado pelo Banco do Brasil”. “Não tem nada a ver com o beneficiário final, o agricultor.”
11h45 – Miguel Reale Junior reafirma que as “pedaladas” são operações de crédito. “O fato se consumou e está consumado”, diz.
11h38 – Miguel Reale Junior diz que os senadores Raimundo Lira e Anastasia conduziram a Comissão Especial de Impeachment e seu relatório com “imparcialidade”. Ele elogia a “estatura moral” do Senado, que “honra Ruy Barbosa, honra este país”.
11h34 – Após a confusão, Miguel Reale Junior, também advogado da acusação, diz que ficou “chocado” com depoimento de Dilma Rousseff. “A impressão que tive é que a presidente da República está de costas para a nação”, ao atribuir a existência do processo a uma “trama”. Ele também afirma que a presidente afastada se negou a assumir que o impeachment surgiu “da Avenida Paulista, de Copacabana, de Boa Viagem, do Parcão de Porto Alegre”.
11h30 – A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) diz que Aloysio falou de maneira “descontrolada” e diz que se a palavra “golpista” é xingamento então todos estão sendo ofendidos no plenário. Ela pede a retratação de Aloysio e os senadores presentes riem.
11h29 – Após cinco minutos, com parlamentares mais calmos, Lewandowski retoma os trabalhos da sessão.
11h24 – Lewandowski suspende a sessão após confusão gerada pelo senador Aloysio Nunes Ferreira.
11h23 – Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) diz que o deputado José Guimarães (PT-CE) “insultou” Janaína ao chamá-la de “golpista”. “Golpistas são vocês”, diz. Ele pede que o petista seja retirado do plenário e dá início a uma confusão no local.
11h20 – Ao encerrar o discurso, Janaína diz que quer “sair daqui e voltar para o anonimato”, pede desculpas à presidente por “ter lhe causado sofrimento” e diz que conta com o apoio dos senadores para um país melhor. No final, ela chora e recebe aplausos de parlamentares a favor do impeachment.
11h15 – Janaína: “a defesa é mentirosa”.
11h11 – Janaína diz que a perícia do Senado é “toda a favor da acusação” e que o único ponto da perícia favorável à defesa diz respeito a não participação de Dilma nas pedaladas. “Ora, era uma fraude. Queriam um e-mail da presidente?”
11h09 – Para Janaína, a tal retroatividade por parte do julgamento do TCU “não existe.”
11h08 – Janaína diz que é importante que ocorram as checagens bimestrais sobre o cumprimento da meta fiscal. “É falacioso o argumento de que o TCU teria mudado seu entendimento no meio do caminho.”
11h05 – Janaína diz que o corte de R$ 80 bilhões feito em 2015 é a prova de que deveriam ter sido feitos cortes em 2014. “E por que não fizeram? Porque a fraude teria sido revelada.”
11h03 – Janaína: “as pedaladas foram feitas para criar a sensação de que o governo teria dinheiro para fazer os programas sociais alardeados na campanha eleitoral”. “Isso foi uma fraude”, disse.
11h – Janaína diz que “é coerente” que o governo de Dilma seja contra a responsabilidade fiscal, pois o PT votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no passado. “É quase coerente, dentro da incoerência de sempre.”
10h55 – Janaína: “Foi Deus que fez que, ao mesmo tempo, várias pessoas percebessem o que estava acontecendo no país” e se organizassem para iniciar o processo do impeachment.
10h51 – Janaína afirma que o PT age de modo que “até nós, cidadãos comuns, nos acostumamos com o ilícito”.
10h49 – Janaína: “é necessário que o mundo saiba que nós não estamos tratando aqui de questões contábeis”. Para ela, o processo trata de fraudes.
10h46 – Janaína diz acreditar que o Senado é soberano para analisar a denúncia na íntegra e mesmo fatos fora dela.
10h45 – O julgamento começou com o plenário vazio. Apesar de o painel eletrônico do Senado marcar 81 presentes – quantidade total de senadores – as cadeiras dos parlamentares ainda estão vazias. Os defensores de Dilma são os principais presentes no plenário.
10h42 – Para Janaína, as pedaladas favoreceram principalmente as grandes e médias empresas, “os ricos”. Ela nega que o esquema tenha ajudado os programas sociais, o que foi dito pela presidente afastada.
10h40 – Janaína explica que sua denúncia tinha três pilares. A omissão de Dilma diante do petrolão, as pedaladas fiscais e os decretos de créditos suplementares editados em desconformidade com a meta.
10h39 – Janaína diz que ficou perplexa com a afirmação de Dilma Rousseff que todo o processo seria um “complô” planejado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
10h37 – Janaína: “o processo de impeachment é triste, mas é um remédio constitucional. Pior que os traumas dele, é acreditar que nada está acontecendo”.
10h34 – Janaína Paschoal, advogada da acusação, começa o discurso afirmando que, “sim, o processo de impeachment é do povo”. “É não só dos movimentos sociais que o assinaram, mas de cada um dos brasileiros”, diz.
10h32 – Após questão de ordem de Vanessa Graziottin, Lewandowski afirma que se os discursos terminarem na madrugada de quarta, o julgamento poderá ocorrer somente pela manhã, um pouco mais tarde.
10h27 – O presidente do STF Lewandowski abre a sessão do dia.
10h15 – Já são 65 os senadores inscritos para falar.
10h01 – Não há presença de manifestantes no lado de fora do Congresso Nacional. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do DF (SSP-DF), cerca de 200 manifestantes contra o impeachment estão, neste momento, acampados em frente ao ginásio Nilson Nelson.
10h – O presidente do STF Lewandowski já se encontra no plenário do Senado.