“Senado não se resume a indicação ao STF”, afirma Rodrigo Pacheco
Senadores cobraram a marcação da sabatina do ex-AGU André Mendonça, indicado ao STF, e sugerem paralisar a Casa se impasse não se resolver
atualizado
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Ao ser pressionado por senadores no plenário, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta quarta-feira (17/11), que o Senado não se resume a uma indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Conselho Nacional Justiça (CNJ) ou Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ou a uma embaixada.
Diversos senadores cobraram a Pacheco que marque a sabatina do ex-ministro André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao STF há quatro meses, e sugeriram até paralisar as atividades da Casa até que se resolva o impasse.
“O Senado não se resume a uma indicação ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional Justiça ou Conselho Nacional do Ministério Público ou a uma embaixada. Esse é o nosso dever e vamos cumpri-lo no esforço concentrado. Mas há uma pauta muito mais ampla, relevante e de muito futuro para conseguirmos superar as crises e dificuldades”, disse Pacheco aos parlamentares.
O presidente do Senado marcou esforço concentrado para sabatina e votação de autoridades para os dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), responsável por pautar a sabatina, não se pronunciou a respeito.
Indicações ao STF passam por sabatina e votação na CCJ antes de seguirem para o plenário. Contudo, os senadores têm cobrado a Pacheco que, diante da inércia de Alcolumbre, marque a sabatina direto no plenário.