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Sem fazer isolamento, Bolsonaro diz que teve sintomas de reinfecção

Presidente não informou se fez teste para confirmar diagnóstico, mas afirmou que tomou ivermectina: “No dia seguinte, estava bom, pô”

atualizado

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Alan Santos/PR
Presidente da República Jair Bolsonaro fala com a imprensa
1 de 1 Presidente da República Jair Bolsonaro fala com a imprensa - Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (6/5) que apresentou, há alguns dias, sintomas de uma possível reinfecção em razão da Covid-19.

Durante transmissão nas redes sociais, Bolsonaro não informou se fez um teste para confirmar o diagnóstico, mas afirmou que tomou um medicamento sem comprovação científica e eficácia contra a doença.

“Eu estava com sintoma há poucos dias, em uma possível reinfecção. Tomei ivermectina e, no dia seguinte, estava bom, pô”, declarou.

Apesar de dizer que apresentou sintomas, o presidente não ficou em isolamento social, como orienta o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nas últimas semanas, Bolsonaro cumpriu expediente normal e de forma presencial, no Palácio do Planalto.

Em julho do ano passado, o presidente foi infectado pelo vírus. No dia 25 do mesmo mês, anunciou que estava curado. Além de Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão também apresentou diagnóstico positivo para a Covid-19, bem como a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Dos 22 ministros do governo, 15 foram diagnosticados com Covid-19 desde o ano passado. A lista inclui nomes que não compõem mais o primeiro escalão do governo, como Jorge Oliveira, hoje ex-titular da Secretaria-Geral, Marcelo Álvaro Antônio, hoje ex-chefe do Turismo, e Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.

Vacinação

Bolsonaro está apto para se vacinar contra a Covid-19 desde 3 de abril, quando o governo do Distrito Federal liberou a imunização para pessoas com 66 anos – idade do presidente.

No ano passado, em diversas ocasiões, o mandatário afirmou que não tomaria a vacina porque já estava imunizado por ter sido infectado. Especialistas afirmam, entretanto, que a imunização é imprescindível para quem já contraiu a doença, pelo risco de reinfecção e disseminação do vírus.

Recentemente, Bolsonaro tem dito que não vê problema algum em se vacinar, mas que caso o faça, será o “último da fila”.

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