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Sede do PT é depredada em São Paulo

Uma viatura da Polícia Militar surpreendeu um homem chamado Emilson Silva com uma picareta, quebrando as três portas duplas de vidro na fachada do edifício, na Rua Silveira Martins, no centro da capital paulista

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J. DURAN MACHFEE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
SEDE DO PT É ATACADA POR VÂNDALOS DURANTE A MADRUGADA EM SP.
1 de 1 SEDE DO PT É ATACADA POR VÂNDALOS DURANTE A MADRUGADA EM SP. - Foto: J. DURAN MACHFEE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A sede do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores em São Paulo foi depredada na madrugada desta quinta-feira (30/6). Uma viatura da Polícia Militar surpreendeu um homem chamado Emilson Silva com uma picareta, quebrando as três portas duplas de vidro na fachada do edifício, na Rua Silveira Martins, no centro da capital paulista. Estilhaços de vidro se espalharam, mas ninguém se feriu. Segundo a PM, o homem foi levado, por volta de 1h20, ao 8º DP, do Brás, e foi liberado em seguida.

Um perfil no Facebook em nome de Emilson Chaves Silva traz uma postagem, na manhã de hoje, republicada diversas vezes que diz: “Foi eu quem ataquei o diretório nacional do partido dos trabalhadores e vou atacar de novo…”

O PT ainda não emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido. Um advogado do partido acompanha o caso. O presidente nacional da sigla, Rui Falcão, estava em Brasília e seguiu para São Paulo nesta manhã após saber do ataque à sede.

No Twitter, o secretário municipal de Saúde da gestão Haddad e ex-candidato ao governo estadual, Alexandre Padilha, postou uma foto da fachada depredada. “Sede nacional do @ptbrasil atacada durante a madrugada. Escuridão sobre a tolerância e democracia”, diz a postagem, que foi replicada pelo perfil oficial do partido na rede.

Em julho de 2015, o Instituto Lula, no Ipiranga, bairro da zona sul de São Paulo, foi alvo de um ataque com uma bomba caseira, arremessada contra o prédio. À época, o então secretário da Segurança Pública do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre de Moraes – hoje ministro da Justiça -, foi acionado e levou o caso ao então titular da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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