1 de 1 O presidente Bolsonaro cumprimenta os Oficiais-Generais promovidos na cerimônia realizada no palácio do Planalto. Ele olha para cima frente ao palco com fundo azul - Metrópoles
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Ao criticar o que chamou de “nova classe de ladrão” que visa roubar a liberdade do povo brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “se precisar, iremos à guerra”, em referência a conflitos internos no país.
“Nós todos aqui, e não apenas eu, temos problemas internos aqui no Brasil. Hoje, não são mais apenas os ladrões de dinheiro do passado; surgiu uma nova classe de ladrão, que são aqueles que querem roubar a nossa liberdade”, frisou o mandatário em discurso no Paraná, nesta sexta-feira (3/6).
“Eu peço que vocês cada vez mais se interessem por esse assunto. Se precisar, iremos à guerra. Mas eu quero um povo ao meu lado consciente do que está fazendo e de por quem está lutando”, prosseguiu.
Na sequência, Bolsonaro afirmou que o país não pode seguir o caminho de outras nações da América do Sul, citando especificamente Venezuela, Argentina e Chile, chefiados por governos de esquerda.
“Nós todos aqui não podemos, lá na frente, em 2023, 2024, 2025, ver a situação do Brasil e falar: ‘O que nós não fizemos em 2022 para que nossa pátria chegasse à situação em que se encontra?’. Todos nós temos um compromisso com o nosso Brasil – não apenas militares, que fizeram um juramento de defender a pátria com o sacrifício da própria vida.”
“Todos nós temos que nos informar e se preparar, porque não podemos deixar que o Brasil siga o caminho de alguns outros países aqui na América do Sul”, completou.
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022
Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Getty Images
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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair
JP Rodrigues/Metrópoles
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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos
Instagram/Reprodução
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente
Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros
Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto
Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro participou, na manhã desta sexta, de ato alusivo à entrega de trecho da Estrada Boiadeira (BR-487), em Umuarama (PR).
Acompanharam o presidente na agenda o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR); e o presidente de Itaipu Binacional, almirante Anatalicio Risden Júnior.
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