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Se Flávio Bolsonaro cometeu erro, tem que responder, diz líder do PSL

Delegado Waldir defendeu a prerrogativa do senador eleito de recorrer ao STF pedindo a suspensão das investigações relativas a Queiroz

atualizado

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Divulgação/Delegado Waldir
delegado Waldir (PR-GO)
1 de 1 delegado Waldir (PR-GO) - Foto: Divulgação/Delegado Waldir

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), defendeu a prerrogativa do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão das investigações do Ministério Público do Rio relativas ao ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. O pedido foi atendido nesta quinta-feira (17/1), pelo ministro Luiz Fux.

Waldir declarou que ninguém, nem mesmo Jair Bolsonaro (PSL), “vai passar a mão na cabeça” de Flávio se houver alguma conduta criminosa. “Se o Flávio é responsável por alguma conduta equivocada, errada, criminosa, ele tem que responder por isso, ninguém vai passar a mão na cabeça dele. Quem erra paga o preço pelo seu erro”, disse o líder do partido ao Estadão/Broadcast Político.

Mesmo sendo a favor do fim do foro privilegiado para todas as autoridades do país, o deputado disse que, enquanto houver a prerrogativa na Constituição, Flávio tem o direito de usá-la. “Não podemos rasgar a nossa Constituição. Não vivemos numa democracia? Não era isso que se pregava até ontem? Ir ao STF é uma ferramenta da democracia. Se o Lula usa, se qualquer criminoso usa, e as pessoas que ainda não são indiciadas têm direito de usar, se tem um abuso de autoridade e pode se configurar nesse caso, tem que ser usado.”

Para o parlamentar, delegado licenciado da Polícia Civil, o Ministério Público precisa ter um “freio” ao conduzir investigações. “Acho que temos que ter um limite, um freio, aquele que acusa tem que mostrar provas, não pode ficar torrando a imagem de uma pessoa sem provas e só com base em informações”, declarou, lembrando que o Congresso Nacional chegou a discutir um projeto de lei que punia investigadores por abuso de autoridade.

O líder do partido de Jair Bolsonaro minimizou o impacto da polêmica envolvendo o filho do presidente no governo. “O efeito é zero, não há nenhuma influência no PSL e com o presidente da República”, avaliou.

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