Se eleito, Alckmin apresentará reformas política e tributária
Presidenciável do PSDB afirmou ainda que não fará alterações na reforma trabalhista já aprovada
atualizado
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O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (30/7), em encontro com empresários em Belo Horizonte, que um grupo de especialistas já trabalha com as propostas das reformas política e tributária. Caso seja eleito neste pleito, o ex-governador de São Paulo promete apresentá-las já em janeiro. Contudo, o tucano afirmou que não fará alterações na reforma trabalhista vigente no país.
De acordo com o presidenciável, nenhum partido vai ter 10% do Congresso depois das eleições de 2018. Para o tucano, é preciso usar a força do voto que existe no sistema presidencialista para que essas reformas sejam aprovadas.
Aos empresários, o ex-governador de São Paulo lembrou também que o próximo presidente da República herdará um rombo nas contas públicas de cerca de R$ 139 bilhões. Segundo Alckmin, “na área federal, é impressionante o que dá para reduzir em gastos. Mas é preciso estancar o déficit fiscal no Brasil, ou ele engole os esforços que fazemos para cortar esses gastos”.
Vice
O pré-candidato afirmou, ainda, que seu vice será definido “sem correria”, até sábado, dia 4 de agosto, quando acontece a convenção do PSDB. De acordo com o postulante tucano, o escolhido não será do seu partido nem de São Paulo. “Temos bons nomes, que seguirão essa linha da redução do Estado e foco no crescimento e aumento da renda”, pontuou.
Geraldo Alckmin participa, nesta segunda-feira (30), de um debate com empresários em Belo Horizonte. Estão presentes representantes de entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL BH), Associações Comerciais e Empresariais (Federaminas), Federação das Indústrias (Fiemg), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs), Centro Industrial e Empresarial (CIEMG), Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio) e Federação da Agricultura (Faemg).
Reforma trabalhista
Conforme afirmou o tucano, durante o evento na capital mineira, ele não mudará nenhum aspecto da reforma trabalhista. “Trabalhei muito por ela”, disse. Ao falar especificamente sobre imposto sindical obrigatório, reafirmou ser contra a cobrança.
Em relação ao sistema tributário, segundo pontuou o presidenciável, o ideal é que a carga de impostos seja reduzida paulatinamente. Alckmin disse ser difícil no mundo encontrar países que tenham apenas um imposto, mas que o razoável é também não ter grande número de tributos. “Num país grande como o Brasil, não é fácil. É preciso uma escadinha, para que os impostos sejam reduzidos aos poucos”, avaliou.