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Se coronavírus chegar ao Congresso, trabalhos podem ser suspensos

Dois senadores acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos. Um dos integrantes da comitiva foi infectado

atualizado

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1 de 1 imagem colorida mostra plenário do senado federal - Metrópoles - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Se parlamentares testarem positivo para coronavírus, os trabalhos do Congresso Nacional podem ser suspensos. Os senadores Nelson Trad (PSD-MS) e Jorginho Mello (PL-SC), que acompanharam o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a Miami, estão com suspeita do Covid-19.

Os parlamentares fizeram o exame e aguardam o resultado. Interlocutores ligados ao comando da Casa avaliaram ao Metrópoles que a paralisação das atividades está sendo avaliada, mas a decisão ainda divide as bancadas.

Estão sendo analisadas possíveis consequências das manifestações e panelaços programados para domingo (15/03). Analistas Legislativos e lideranças não querem que o Congresso esteja fechado caso haja protestos — sobretudo porque atos com medidas de segurança contra o coronavírus foram publicados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Parlamentares acreditam que a decisão poderia ser mal vista pela população, inflamada pelas declarações de Bolsonaro e dos filhos do presidente, que fizeram cobranças públicas ao Parlamento.

Na quinta-feira (12/03), líderes se reuniram com o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que comandou o encontro no lugar do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em Manaus acompanhando um evento da Honda. Apesar da distância, o senador manteve contato com o grupo por WhatsApp, por meio no qual mantêm a conversa nesta sexta (13/03).

Caso os exames dos senadores deem positivo, parte dos parlamentares pressiona pela suspensão dos trabalhos, com medo de que o vírus se alastre pelo Legislativo. Nesta semana, senadores participaram de reuniões com outros congressistas, assessores e integrantes do Executivo.

De acordo com as novas regras, só terão acesso ao Parlamento congressistas, servidores, terceirizados, profissionais de veículos de imprensa, assessores de entidades e órgãos públicos, representantes de instituições de âmbito nacional, estagiários, menores aprendizes e empregados que prestam serviços nos prédios oficiais.

Na prática, as normas foram determinadas, segundo fontes consultadas pelo Metrópoles, para afastar o público geral e “grupos de pressão”, aqueles ligados a partidos. Entre as pessoas de fora, terão acesso à Casa fornecedores que participam de licitações. Senadores ainda podem agendar visitas aos gabinetes com quem quiserem, mas o Senado quer que a prática diminua para não romper com o propósito da “semiquarentena”.

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