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Se a reforma da Previdência fosse votada hoje, não seria aprovada

O resultado é baseado em um levantamento feito pelo Estadão que consultou a intenção de voto dos deputados sobre a proposta

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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Caso a votação da reforma da Previdência fosse neste sábado (15/4), o projeto não seria aprovado pela maioria na Câmara dos Deputados. A informação é de um levantamento feito pelo Estadão que consultou os parlamentares sobre a proposta.

Atualizado na última quinta-feira (13/4), o Placar da Previdência mostra que o número de parlamentares contrários à proposta continua 275, enquanto o dos que são a favor, 101. Às 20h, havia 35 indecisos; 64 não quiseram responder; 36 não foram encontrados; e um disse que deve se abster.

O levantamento também mostrou que 71 deputados são a favor, mas com alteração da idade mínima para mulheres, e 55 apoiam as mudanças, mas com alteração da idade mínima para homens.

Além disso, 76 são favoráveis, mas com criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos, e 78 defendem a retirada da exigência de 49 anos de contribuição para ter o direito de benefício integral.

Tramitação

Na próxima terça-feira (18/4), o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) apresentará o seu relatório sobre a reforma da Previdência. Na última semana, uma versão preliminar foi apresentada aos líderes de partidos da base do governo e, de acordo com o parlamentar, houve aprovação das alterações feitas.

Maia anunciou mudanças que eliminam a idade mínima para que uma pessoa entre na regra de transição da reforma. Era 45 anos para a mulher e 50 anos para o homem, na proposta original. Na proposta do governo, o cidadão teria de cumprir um pedágio de 50% do tempo de contribuição calculado pelas regras atuais.

Segundo Maia, sem idade mínima, cada um saberá se a transição é mais favorável que as regras novas ou não. De qualquer forma, todos teriam que obedecer a uma idade mínima de aposentadoria logo após a promulgação da reforma; uma idade que seria elevada progressivamente até 65 anos.

Depois de apresentado, o relatório da reforma será discutido e votado na comissão especial. Os deputados podem, no entanto, pedir para votar em separado algumas das 130 emendas apresentadas e que não tenham sido acolhidas pelo relator.

Com informações da Agência Câmara

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