Saúde exonera servidores que escreveram nota desaprovada por Bolsonaro
Presidente se posicionou publicamente sobre a nota técnica, que fazia menção ao aborto legal. Exoneração foram assinadas por Pazuello
atualizado
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O general Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, exonerou nesta sexta-feira (05/06) os responsáveis por publicar uma nota técnica que cita o acesso ao aborto legal.
A nota foi desaprovada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que pediu a retirada do documento do site do Ministério da Saúde.
Em uma rede social, o presidente, que se declara pró-vida, chamou o texto de “minuta de portaria apócrifa sobre aborto”. O documento é, na realidade, uma nota técnica e levava a assinatura de ao menos três pessoas.
Bolsonaro ainda avisou que o Ministério da Saúde trabalhava para identificar a autoria do texto.
Logo, foram exonerados: Danilo Campos da Luz e Silva, coordenador de Saúde do Homem (veja aqui), e Flávia Andrade Nunes Fialho, coordenadora de Saúde das Mulheres (veja aqui).
Procurado pelo Metrópoles, o Ministério da Saúde se limitou a dizer que “as exonerações fazem parte da composição de nova equipe”.
“Eu sou contra, no meu governo não vai ter aborto”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em live publicada nessa quinta-feira (04/06). A nota técnica, contudo, não citava proposta de legalização do aborto.
Leia a íntegra do documento:
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