Sara Winter vai pedir a nulidade de todos os atos da CPMI das Fake News
Em nota, defesa da fundadora do grupo 300 do Brasil argumentou que dados contra ela foram fornecidos por alvos de operação do MPSP
atualizado
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A militante bolsonarista Sara Winter informou neste domingo (12/7) que entrará com pedido de anulação de todos os atos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News e do Supremo Tribunal Federal (STF) nas investigações em que ela é citada.
Ela argumenta que as informações fornecidas contra ela foram repassadas tanto ao colegiado quanto à Corte, principalmente por Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Morares Afonso, conhecido como Luciano Ayan. Os dois integram o Movimento Brasil Livre (MBL) entidade que já foi aliada do presidente Jair Bolsonaro, e foram presos na investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo, que encontrou um esquema de sonegação de impostos supostamente operado por eles.
“Diante das gravíssimas denúncias do Ministério Público de São Paulo (…), a defesa de Sara Winter informa que irá requerer imediatamente a nulidade de todos os atos oriundos daquela CMPI e do aludido ‘blogueiro’ e membro do MBL, e seus imediatos arquivamentos”, diz a nota enviada pela defesa de Sara.
Sara Winter foi presa em 15 de junho de 2020, no âmbito da Operação Lumus, que investiga atos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal. Ela foi liberada no dia 24 e está cumprindo prisão em regime domiciliar com tornozeleira, em Brasília.