Sara Winter, líder do movimento 300 do Brasil, é presa pela PF
Segundo a defesa da ex-feminista, a prisão ocorreu por volta das 7h. Ela é alvo do inquérito das fake news no STF
atualizado
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A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa temporariamente na manhã desta segunda-feira (15/06). Investigada por ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ela está na superintendência da Polícia Federal (PF) aguardando a presença dos advogados.
O mandado foi expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os agentes da PF cumprem outras cinco ordens de prisão nesta segunda-feira (15/06) contra lideranças do movimento.
Segundo a defesa da ex-feminista, a prisão ocorreu por volta das 7h. Sara virou alvo do inquérito das fake news que corre na Corte após ameaçar o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes. No fim de maio, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da ativista.
Na ocasião, os advogados de Sara afirmaram que ela agiu no “calor da emoção” e, por isso, acabou extrapolando pelas redes sociais.
Nesse sábado (13/06), o grupo 300 do Brasil tentou invadir o Congresso Nacional. Os manifestantes chegaram a subir na parte externa do monumento, onde ficam gôndolas próximo às cúpulas do Parlamento.
Mais cedo, esses mesmos ativistas, que estavam acampados na Esplanada dos Ministérios, foram retirados em uma ação da Polícia Militar do Distrito Federal.
Também na noite desse sábado (13/06), os integrantes do movimento lançaram fogos de artifício no STF e ofenderam e ameaçaram os ministros da Corte, dizendo que o ato era “para mostrar para eles [ministros] e pro GDF [Governo do Distrito Federal] que se preparem”.
A ofensiva contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) veio depois de ele decretar o fechamento da Esplanada e retirar um acampamento no local, atendendo a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).