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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, pediu auxílio emergencial de R$ 600

Requerimento foi feito no último dia 29 de maio e está em situação de processamento na Dataprev, responsável pelas análises

atualizado

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Sara Winter
1 de 1 Sara Winter - Foto: Reprodução

O nome da ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, líder do grupo de extrema-direita 300 do Brasil, está entre os milhões de brasileiros que pediram o auxílio emergencial de R$ 600.

A militante bolsonarista teria feito o pedido no último dia 29 de maio, segundo consta na plataforma da Dataprev, na Caixa Econômica Federal.

O requerimento, no entanto, está em análise pela empresa estatal, que informou ter concluído os cadastros realizados até 26 de maio, três dias antes do pedido feito no nome de Sara Winter.

Não é possível saber se a ex-feminista foi vítima de fraude, uma vez que qualquer pessoa que tenha os dados pessoais de Sara pode fazer o pedido.

Procurada, a defesa da militante disse que “o CPF da Sara já foi colocado nas redes sociais e que provavelmente não foi ela quem fez [o pedido]. Alguém deve ter usado o nome dela”, ponderou.

Valor máximo

A família da mulher também fez o cadastro no programa e, mais ainda, recebeu ao menos a primeira parcela do benefício emergencial, conforme nova consulta na mesma base de dados.

A mãe dela, Regina Giromini, e o irmão, Diego, receberam, juntos, R$ 1,8 mil de auxílio emergencial por mês, valor máximo que uma família pode receber, como ditam as regras do programa.

Regina Giromini recebe o benefício dobrado pois é mãe solo, uma vez que o nome do pai de Sara é ignorado no cartório. Segundo Diego, é Regina quem cuida, em São Carlos (SP), do filho único de Sara.

O benefício emergencial é destinado a trabalhadores informais, desempregados e famílias de baixa renda. Mais de 63 milhões de pessoas receberam o auxílio até hoje .

Renda de Sara

A militante Sara Winter está presa desde segunda-feira (15/06) na Superintendência da Polícia Federal (PF) investigada por ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo
Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

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Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

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Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo

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Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini

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Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

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Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news

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A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

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Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

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Em depoimento, a militante bolsonarista negou que o grupo 300 do Brasil receba apoio financeiro do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em entrevista à revista Veja, Diego Giromini disse que a irmã recebe R$ 6 mil. Ele não soube, contudo, explicar a origem desse dinheiro. Os dois não têm uma relação boa.

Conforme apurado pelo Metrópoles, Sara Winter tem uma livraria que leva o seu próprio nome. Um dos autores em destaque é o professor de cursos on-line Olavo de Carvalho.

Passado

Sara Fernanda Giromini atuou, por cinco meses, como coordenadora-geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade, no Ministério da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos.

A pasta foi procurada para detalhar o salário da ativista durante o período, mas não respondeu. No Portal da Transparência, consta apenas um recebimento no valor de R$ 5.685,55.

Transferência 

Mais cedo, Sara foi transferida da Superintendência da Polícia Federal (PF) para a penitenciária feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

No presídio, ela ficará em uma cela individual, “devido à grande exposição das últimas semanas”, informou uma fonte ligada à administração do presídio feminino.

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