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Saiba o caminho da proposta de reforma da Previdência

Veja as medidas polêmicas e os desafios a serem enfrentados pelo governo para aprovar a reforma

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

 

Após o Estadão/Broadcast divulgar a minuta da Proposta de Emenda à Constituição(PEC) da reforma da Previdência, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, teve de antecipar o trabalho de convencimento da ala política do governo e de parlamentares da necessidade de aprovação um texto mais duro para mudar as regras de aposentadoria.

Veja as medidas que devem enfrentar mais resistência para entrar no texto final:
– Idade mínima de 65 anos para homens e mulheres – defendida pela equipe econômica, é combatida pela Casa Civil, vice-Presidência e lideranças no Congresso. O presidente Jair Bolsonaro também tem resistências.
– Contribuição de 40 anos para o trabalhador que ganha acima do salário mínimo ter direito a 100% do benefício – combatida no Congresso, principalmente no Senado.
– Desvinculação dos benefícios assistenciais (pagos a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda) do salário mínimo – há forte resistência no Congresso e no Planalto à medida.

Atalhos
Depois de o presidente bater o martelo no texto final da proposta de reforma, o governo deve enfrentar divergências sobre a tramitação no Congresso.

A estratégia era usar um “atalho”, aproveitando a PEC do ex-presidente Michel Temer, que está pronta para ser votada no plenário da Câmara – mas tampouco havia consenso na forma como o caminho poderia ser encurtado:

– O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, queria apresentar uma nova PEC e apresentá-la junto à de Temer para que as duas tramitassem conjuntamente, com preferência de votação à nova proposta.
– Guedes queria apresentar uma “emenda aglutinativa”, aproveitando trechos da PEC de Temer, do relatório da comissão especial e das emendas que já foram apresentadas por parlamentares.

Tramitação
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou, porém, que o texto terá de seguir o rito tradicional de propostas que mudam a Constituição:

– Discussão e aval na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que verifica se o texto respeita princípios constitucionais.
– Discussão por no mínimo 11 sessões em comissão especial, que analisa o teor do texto e pode fazer alterações.
– Votação na comissão especial.
– Discussão e votação no plenário na Câmara: são necessários 308 votos (dos 513 deputados) em dois turnos.
– Discussão e aval na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
– Discussão e votação no plenário Senado: são necessários 49 votos (dos 81 senadores) em dois turnos.
– Promulgação.

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