Rui Costa rebate Bolsonaro: Bahia não tem “amizade com bandidos”
Mais cedo, neste sábado, presidente responsabilizou polícia baiana por morte de suspeito de ser líder de milícia no Rio
atualizado
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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse na tarde deste sábado (15/02/2020) por meio de sua conta no Twitter, que o governo baiano “não mantém laços de amizade nem presta homenagens a bandidos nem procurados pela Justiça”.
Na rede social, o governador disse também que o Estado “não vai tolerar nunca milícias nem bandidagem” e que policiais têm direito de salvar suas próprias vidas quando atacados, “mesmo que os marginais tenham laços de amizade com a Presidência”.
A declaração foi dada em duas postagens, em referência às afirmações feitas mais cedo pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, que apontou a “polícia da Bahia, do PT”, pela morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, no domingo passado no município de Esplanada, a 170 km de Salvador.
Veja as postagens:
Na Bahia, a determinação é cumprir ordem judicial e prender criminosos com vida. Mas se estes atiram contra Pais e Mães de família q representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo q os MARGINAIS mantenham laços de amizade com a Presidência.
— Rui Costa (@costa_rui) February 15, 2020
Em 2005, o então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (Sem Partido-RJ), filho mais velho do presidente da República, concedeu a Medalha Tiradentes, mais alta condecoração da Assembleia Legislativa, ao miliciano.
Flávio Bolsonaro também empregou a mãe e a mulher de Adriano.