Rosalvo Franco, colega de Moro na Lava Jato, é exonerado do MJ
Exoneração “a pedido” de Rosalvo Franco da Secretaria de Operações Integradas foi publicada nesta sexta-feira (15/05)
atualizado
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O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exonerou, nesta sexta-feira (15/05), mais um nome ligado ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro – agora tratado como antagonista.
Ex-delegado da Polícia Federal, Rosalvo Ferreira Franco deixou o cargo de secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública “a pedido”, segundo consta em publicação do Diário Oficial da União (DOU).
O texto foi assinado apenas pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto. O atual ministro da Justiça, André Mendonça, não assinalou.
A Secretaria de Operações Integradas não tem, por ora, substituto para assumir o lugar de Rosalvo Franco. Confira aqui a publicação da portaria.
Quem é Rosalvo
Ex-delegado da PF, Rosalvo Ferreira Franco foi um dos primeiros nomes a serem chamados pelo então ministro Sergio Moro. A convocação ocorreu em 26 novembro de 2018, dias depois de Moro aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando da pasta.
Rosalvo foi superintendente regional da Polícia Federal no Paraná no período da operação Lava Jato. Na época, Moro era juiz federal e ganhou relevância política ao determinar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Saída de Moro
Com a saída de Sergio Moro do governo federal, no último dia 24 de abril, o presidente Jair Bolsonaro decidiu realizar uma série de trocas no Ministério da Justiça.
Após nomear André Mendonça, ex-advogado-geral da União (AGU), deixaram o ministério os seguintes nomes:
- secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Guilherme Theophilo;
- secretário Nacional de Justiça, Vladimir Passos de Freitas;
- secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Luiz Pontel de Souza;
- assessora-especial do ministro da Justiça, Flávia Rutyna Heidemann;
- chefe de gabinete do ministro da Justiça, Flávia Biano;
- secretário de Operações Integradas, Rosalvo Ferreira Franco;
- chefe do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fabiano Bordignon.
O secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, anunciou também que deixava o cargo a disposição, mas a exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.