Rodrigo Pacheco diz que instalação da CPI será na próxima semana
Segundo o presidente do Senado, urnas serão colocadas nos corredores e na Chapelaria, para escolha de quem presidirá o colegiado
atualizado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), confirmou nesta sexta-feira (16/4) que a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ocorrerá na próxima semana, na terça ou na quinta-feira (quarta-feira é feriado).
Segundo Pacheco, estão sendo tomadas providências para que a eleição do presidente e do relator ocorra de forma segura na primeira reunião, que será presencial.
“Na próxima semana, teremos feriado na quarta, então poderemos instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito na terça ou na quinta”, disse.
“O procedimento desta instalação [será] assemelhado com o que foi na presidência do Senado. Haverá urnas para votação nos corredores da comissão e na Chapelaria do Congresso”, detalhou.
“Após a votação, a CPI estará então instalada. Importante dizer que a eleição e escolha dos membros da CPI não cabe ao presidente. O trabalho da comissão será definido pela própria comissão. Haverá um acordo de procedimentos em relação ao que será presencial ou passíveis de serem realizados pelo sistema virtual”, explicou.
Pacheco defendeu que os trabalhos fossem realizados de forma presencial, no entanto admitiu que quem deverá definir esta dinâmica será a própria CPI, depois de instalada.
“CPI, por sua natureza, deve ser presencial”, defendeu. “Avaliação será feita pela CPI e por seus integrantes, com poder de decisão do presidente da CPI”, enfatizou.
Direção
Questionado sobre os nomes ventilados para presidência e relatoria da CPI, Pacheco se esquivou: “Não me cabe interferir nisso”.
“As decisões que me cabem tomar, eu as tomo. [Mas] Não me cabe interferir nisso. Uma vez cumprindo minha parte, para que haja uma sessão de instalação do presidente e do vice-presidente, não mais interferirei.”
A instalação da CPI foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou uma liminar dada pelo ministro Luís Roberto Barroso obrigando o presidente do Senado a atender o pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e que contou com assinaturas de mais de um terço dos parlamentares da Casa.