metropoles.com

Rodrigo Maia rebate PGR e defende PEC do Teto

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia disse que a PEC deve “corrigir desequilíbrio nas contas”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
José Cruz/Agência Brasil
Rodrigo Maia
1 de 1 Rodrigo Maia - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, distribuiu nota à imprensa neste sábado (8/10) para comentar e prestar esclarecimentos sobre a manifestação contrária da Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que fixa um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Maia argumenta que a PEC pretende corrigir o “desequilíbrio instaurado nas contas públicas” nos últimos anos, classifica a aprovação da matéria como “condição indispensável” para a retomada do crescimento sustentável da economia brasileira e destaca que a superação da crise só ocorrerá com “empenho e comprometimento de todos”, incluindo Ministério Público Federal. “Nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição”, defende o presidente da Câmara.

Na sexta-feira, a PGR enviou ao Congresso Nacional nota técnica pedindo o arquivamento ou a alteração do texto da PEC. O órgão sustenta que a matéria é inconstitucional e ameaça as ações de combate à corrupção no País, uma vez que o prazo de 20 anos é “longo o suficiente para limitar, prejudicar, enfraquecer o desempenho do Poder Judiciário e demais instituições do Sistema de Justiça e, nesse alcance, diminuir a atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais o combate à corrupção”. A PGR ainda alega que a PEC, como está, viola o princípio da separação dos poderes ao afrontar “a independência e autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e a autonomia das instituições do Sistema de Justiça”.

Maia enfatiza na nota, no entanto, que a PEC servirá para “exatamente impedir a deterioração das instituições do Estado” e que “o prazo de vinte anos não decorre de um capricho do governo federal, mas da profundidade da crise que enfrentamos”. A PGR defende a redução do prazo para 10 anos. “É preciso romper com a mentalidade de que reformas duradouras na gestão pública podem ser obra de um ou dois governos. É necessário um compromisso sólido, inscrito na Constituição, de longa duração, que se mostre capaz de produzir resultados não apenas fiscais, mas, principalmente, institucionais”, escreve Maia.

O presidente da Câmara ainda ressalta que a superação da crise atual “dependerá do empenho e comprometimento de todos”. “Num Estado de Direito, contudo, nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição. Estou convicto de que o Ministério Público Federal não julga haver instituições mais indispensáveis que outras à realização dos fins constitucionais”, conclui.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?