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Roberto Jefferson afirma que prisão de filha é “forçação de barra”

Cristiane Brasil é alvo da nova fase da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social

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1 de 1 roberto-jefferson-cristiane-brasil-ptb - Foto: PTB/Reprodução

O ex-deputado federal e presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, disse nesta sexta-feira (11/9) que a ordem de prisão contra a filha dele, a ex-deputada e pré-candidata à Prefeitura do Rio, Cristiane Brasil, tem “objetivo político”.

O Ministério Público realiza nesta manhã uma nova fase da Operação Catarata contra supostos desvios em contratos de assistência social. Além de Cristiane Brasil, o secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, foi alvo da ação.

Roberto Jefferson foi às redes sociais comentar a operação. Em um primeiro momento, ele disse “não ter se situado” sobre a ordem de prisão contra Cristiane, mas destacou, assim como na nota publicada pela filha, que os fatos teriam acontecido há oito anos.

“Não sei do que se trata, mas se relaciona a fatos pretéritos de mais de oito anos. Entendo que prevenir o passado é forçação de barra. Claro que existe objetivo político nessa decisão”, disse o presidente do PTB, hoje aliado do presidente Jair Bolsonaro.

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Roberto Jefferson é um dos principais nomes do Mensalão
Roberto Jefferson foi preso no âmbito do Mensalão
Ex-deputado Roberto Jefferson
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Roberto Jefferson e a filha, a também ex-deputada Cristiane Brasil eram do PTB, mas deixaram a sigla

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Roberto Jefferson é um dos principais nomes do Mensalão

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Roberto Jefferson foi preso no âmbito do Mensalão

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Ex-deputado Roberto Jefferson

Valter Campanato/Agência Brasil

Em seguida, cerca de uma hora depois, o ex-deputado disse estar “estudando a necessidade do decreto de prisão” da filha. Ele considerou a possibilidade de o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), ter influenciado a operação.

“A contemporaneidade, a necessidade, a situação legal dela já ter sido lançada candidata a prefeito, o que torna em grave irregularidade e abuso de autoridade o decreto da preventiva. Witzel pois (sic) a latir seus cães”, ressaltou o político.

Confira:

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