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Ricardo Barros pede para ir à CPI prestar depoimento

Alvo de denúncia sobre esquema de propina na compra de vacinas, líder do governo nega ter indicado diretor de Logística na Saúde

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Wilson Dias/Agência Brasil
Ministro Ricardo Barros concede sua primeira coletiva
1 de 1 Ministro Ricardo Barros concede sua primeira coletiva - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse, por meio das redes sociais, que espera que o convite para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 seja aprovado nesta quarta-feira (30/6). Ele tem se negado a dar entrevistas e disse acreditar que o melhor lugar para esclarecer as acusações seja o palco da comissão.

“Espero que a CPI vote hoje meu convite, já que me coloquei a disposição desde a primeira fala de Luís Miranda. E gostaria de ir o quanto antes. Peço compreensão aos profissionais de imprensa mas penso ser adequado esclarecer e reafirmar minhas posições na CPI”, postou o o deputado.

Veja a publicação:

Ricardo Barros teve o nome citado pelo deputado Luis Miranda no depoimento à comissão na semana passada.

Segundo Miranda, o presidente Jair Bolsonaro teria mencionado o nome do parlamentar assim que soube das suspeitas de pressão para a compra da vacina indiana Covaxin, em uma reunião no Palácio da Alvorada.

Desse encontro teriam participado o parlamentar e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, funcionário de carreira do Ministério da Saúde, que era responsável pela análise e aprovação das faturas a serem pagas pela pasta.

Desde então, as denúncias sobre a atuação de Barros no suposto esquema de corrupção na pasta se avolumam. Em reportagem publicada pela revista Crusoé, Luis Miranda relata que, em reunião com líder do governo, depois da reunião com o presidente, recebeu oferta de propina para não atrapalhar negócio da Covaxin.

Exoneração

Outra acusação forte envolvendo Barros é a de que ele também, seria responsável pela indicação de Roberto Ferreira Dias, diretor do departamento de Logística do Ministério da Saúde, cuja exoneração foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União.

Roberto Dias, de acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina comprada pelo órgão. A denúncia partiu de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, cuja convocação será também votada nesta quarta-feira pela comissão.

A intenção do grupo que controla a CPI é que Dominguetti Pereira seja ouvido na sexta-feira (2/7).

Também pelas redes sociais, Barros negou que tenha indicado Roberto Dias ao cargo e disse não ter participado de negociação referente à compra da Covaxin.

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Ricardo Barros debutou no plenário da Câmara, após assumir posto que era do deputado Vítor Hugo
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, concede sua primeira entrevista coletiva à imprensa sobre assuntos relacionados à pasta (Wilson Dias/Agência Brasil)
Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde de Temer, é o líder do governo Bolsonaro
Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, chegando ao Palácio do Planalto
Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde de Temer, é o novo líder do governo Bolsonaro
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Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros

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Ricardo Barros debutou no plenário da Câmara, após assumir posto que era do deputado Vítor Hugo

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Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, concede sua primeira entrevista coletiva à imprensa sobre assuntos relacionados à pasta (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde de Temer, é o líder do governo Bolsonaro

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Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, chegando ao Palácio do Planalto

Igo Estrela/Metrópoles - 11 de novembro de 2020
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Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde de Temer, é o novo líder do governo Bolsonaro

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Barros destacou que o governo vai tentar votar o máximo de matérias até o recesso

FELIPE MENEZES/METRÓPOLES

 

 

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