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Reunião com governadores não é para discutir dívidas, diz Onyx

Ministro extraordinário da transição destacou que o governo federal também precisa de um reequilíbrio nas contas

atualizado

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Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
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1 de 1 onyx - Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

O ministro extraordinário da transição Onyx Lorenzoni, indicado para chefiar a Casa Civil no mandato do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que é muito cedo para o o futuro governo poder discutir dívidas com Estados. Ele destacou que o governo federal também precisa de um reequilíbrio nas contas. Nesta quarta-feira (14/11), Bolsonaro tem presença confirmada em reunião em Brasília com governadores de diversos eleitos.

“Não, muito cedo (para discutir sobre dívidas), e o governo federal precisa também se reequilibrar. Vamos ser muito cuidadosos e muito atenciosos com os Estados, mas tem um primeiro passo a ser dado. E todo mundo sabe que a dificuldade não é só dos governos estaduais. O governo federal passa por um dos piores momentos na história do Brasil. A gente precisa ter humildade, trabalho e paciência”, disse Onyx Lorenzoni na noite desta terça-feira, 13, no lado de fora do edifício onde Jair Bolsonaro está hospedado – o apartamento funcional ocupado pelo filho dele, Eduardo Bolsonaro.

Na visão de Onyx, o encontro nesta quarta-feira será “uma aproximação, um conhecimento mútuo, começa um novo tempo a partir de amanhã”. “O primeiro contato do presidente eleito com 20 governadores eleitos”, comentou. Ele disse que a mensagem a ser passada aos governadores é de otimismo. “O Brasil vai voltar a crescer, vai gerar mais investimentos, mais empregos e os Estados vão arrecadar mais”, comentou.

Onyx não chegou a se reunir com Bolsonaro nesta noite. Foi ao local buscar o senador eleito Flavio Bolsonaro, também filho do militar reformado, para irem a um jantar. O ministro da transição negou que iriam a um jantar na residência do presidente do Senado, Eunício Oliveira.

Mais cedo, Bolsonaro disse que iria à reunião dos governadores. “Vou amanhã ao encontro dos governadores. O que eles querem eu também quero: dinheiro”, disse ao chegar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para cumprimentar o chefe do tribunal. Reclamou que o convite para ver os governadores não passou por ele nem pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, mas disse que não iria “decepcionar os governadores.”

O presidente eleito disse também que a equipe econômica de seu governo trabalhará pedidos de renegociação de dívida dos Estados, porém destacou que a situação é difícil. “O Orçamento está complicado, mas vamos ver o que for possível fazer nessa questão de renegociação”, disse.

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