Republicanos decide apoiar Rodrigo Pacheco para presidência do Senado
Agora, candidato do presidente Davi Alcolumbre tem apoio de DEM, PSD, Pros e Republicanos, com 22 senadores
atualizado
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A bancada do Republicanos no Senado anunciou, nesta sexta-feira (8/1), apoio à candidatura do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na disputa pela Presidência da Casa. Agora, Pacheco, que é apoiado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conta com o apoio de DEM, PSD, Pros e Republicanos, com 22 senadores.
“O Republicanos acredita que o senador Rodrigo Pacheco tem o preparo necessário para conduzir os trabalhos da Casa, com coerência e determinação e que, de forma conciliadora, saberá lidar com as demais instituições sempre com respeito à Constituição Federal”, disse Mecias de Jesus, líder do partido na Casa.
A eleição ocorre no dia 1° de fevereiro. Para ser eleito, o senador necessita de 41 votos dos 81 senadores. Assim como na Câmara dos Deputados, a votação é secreta, o que abre margem para “traições”.
Outros candidatos
A ofensiva de Pacheco e Alcolumbre tem isolado o MDB, que tem a maior bancada da Casa, com 13 senadores, e avalia lançar candidatura. Mas vive impasse interno para a escolha do nome. As opções são: Eduardo Braga (MDB-AM), Eduardo Gomes (MDB-TO), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Simone Tebet (MDB-MS).
O Muda Senado, grupo suprapartidário crítico a Alcolumbre e com pautas lavajatistas, estuda lançar um nome, mas avalia apoiar Tebet, caso ela seja candidata. Os nomes do grupo são Álvaro Dias (Podemos-PR), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).
Com sete senadores, a bancada do PSDB defende a proporcionalidade, o que pode sinalizar um apoio ao MDB, porém, também defende um Senado mais independente, o que coloca o apoio em suspense até o anúncio do candidato emedebista. Isso porque parte dos potenciais candidatos têm ligação estreita com o Palácio do Planalto. Bezerra Coelho e Gomes são líderes no Senado e no Congresso, respectivamente.
A bancada do PT, com seis senadores, tem se reunido entre si e com os possíveis candidatos para avaliar a decisão. Atualmente, há uma propensão a apoiar Pacheco.