Representante de Maduro: ação na embaixada foi “ataque genocida”
Encarregado de negócios afirmou que “problema” começou com o reconhecimento do governo Bolsonaro ao autoproclamado presidente Juan Guaidó
atualizado
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O encarregado de negócios na Embaixada da Venezuela, Freddy Meregotti, comemorou nesta quarta-feira (13/11/2019) a saída de apoiadores do autoproclamado presidente interino do país vizinho, Juan Guaidó, da embaixada venezuelana em Brasília. Ele chamou a invasão de “ataque genocida” de “inimigos do processo revolucionário”.
“Logramos reverter o ataque – genocida, inclusive – de parte dos inimigos do processo revolucionário, de pessoas inimigas do processo bolivariano que se dá na Venezuela”, disse o representante do governo de Nicolás Maduro à imprensa e à militância que esperava pelo fim da ocupação desde o início da manhã.
Meregotti negociou um acordo com os apoiadores de Guaidó intermediado por um integrante do Itamaraty, Maurício Correia, coordenador geral de Privilégios e Imunidades do Itamaraty. O entendimento previa a saída deles escoltados pela Polícia Militar e sem punição. “Saíram da melhor maneira de nossa embaixada, porque nosso governo entende humanismo como base, como forma de vida.”
Questionado sobre como avaliava a atuação do governo do presidente Jair Bolsonaro com os diplomatas, Freddy disse que “a dificuldade começava com o reconhecimento de um governo fictício”. Bolsonaro anunciou apoio a Guaidó contra Maduro.
“Eu creio que o assunto ou a dificuldade começa com o reconhecimento de um governo fictício, um governo que não existe, e logicamente isto é o que vem com a presença de uma suposta embaixadora no Brasil”, ressaltou.